O vereador Adilsom Amadeu (União Brasil-SP) foi condenado a um ano e quatro meses de prisão por ataques antissemitas ao companheiro Daniel Annemberg (PSDB), a quem tratou como “judeu filho da puta” e “judeu bosta”.
Poderá, ainda, recorrer em liberdade.
Trata-se de rara punição a um político amparado, historicamente, pela impunidade.
Amadeu já foi apontado como suposto participante de irregularidades no Detran, nas cooperativas de taxis e até no futebol, ligado que é ao Juventus da Mooca e ao ex-presidente da CBF José Maria Marin.
Pouco se avançou, porém, nas investigações.
Há quem atribua a ‘sorte’ a amizades robustas do político com setores da polícia e também do judiciário.
Amadeu era tratado no bairro do Brás pelo apelido ‘Galvão Bueno’ – por conta da similaridade de aparência com o narrador -, época de frequência em locais mal avaliados pela segurança pública.
Alguns conhecidos até como supostas ‘biqueiras’.
Além desse histórico preocupante para quem exerce função pública, Amadeu, diferentemente desta condenação por antissemitismo, se livrou da cadeia noutras situações em que foi acusado de preconceito.
Em 04 de maio o Blog do Paulinho publicou áudio com novos ataques do vereador a judeus, ao então governador João Dória, utilizando-se de manifestação homofóbica, e até duvidando da doença que levou o Prefeito Covas à morte.
O ‘show de horrores’ pode ser conferido, em detalhes, no link a seguir:
Curiosamente, e até com alguma ‘cara de pau’, Amadeu, que é branco, nas eleições passadas declarou-se ‘pardo’, dizem, de olho numa cota especial eleitoral destinada às minorias.