Assim que despontou para o futebol, Neymar concedeu entrevista ao “Estadão”, em que, sem a ajuda de assessores, disse besteiras homéricas, entre elas, a de que não se considera “negro”.
O tempo passou e, acertadamente, o craque foi orientado a falar apenas sobre o que não tem importância, sempre com sorriso no rosto, para disfarçar, ainda assim, qualquer equívoco ocasionado por sua clara limitação intelectual.
O aspecto “molecão” trouxe o torcedor mais próximo de quem encantava o mundo com seu jogo “menino”, atrevido.
Até que estourou o escândalo de sua negociação com o Barcelona, em que Santos e DIS foram diretamente lesados, e seu pai, também denominado Neymar, claramente beneficiado.
A grande questão é saber até que ponto Neymar – o jogador – estava ciente na operação, que lhe gerou lucros evidentes, tudo indica, à margem da legalidade.
Daí, mesmo com auxílio de assessores, Neymar decidiu emitir uma Nota Oficial, via rede social, séria, em defesa de seu pai.
Entre obviedades emotivas, surgiu uma pérola, da qual o jogador se arrependerá – se ainda não o fez – brevemente:
“‘Daria a vida do meu único filho por você”, disse referindo-se ao pai.
É evidente que não daria, e, também, que o exagero foi proporcionado pela absoluta falta de habilidade do atleta com a lingua portuguesa.
Na mesma mensagem, Neymar diz que foi “ajudado” por algumas pessoas a escrever, o que até demonstra humildade, mas, também, que o atleta está cercado por imbecis, que permitiram a publicação, nos termos referidos.