A Anatel aprovou a compra da OI por um consórcio formado pelas supostas concorrentes TIM, Claro e Vivo.

O contrato, já assinado, prevê pagamento de R$ 16,5 bilhões, segundo informação da coluna de Lauro Jardim, em O Globo.

Falta apenas o aval do Cade, previsto para este mês.

Ou seja, no Brasil, as principais operadoras de telefonia são, comprovadamente, sócias.

Se isso não é um cartel, parece ser.

Não à toa, todos os serviços delas assemelham-se, sejam os comerciais ou os que desrespeitam consumidores no momento dos problemas.

Trata-se de um nivelamento, por baixo, aparentemente ajustado, objetivando grande lucratividade e poucas contrapartidas.

Sem concorrência fática, o consumidor se vê obrigado, quando com a paciência esgotada, a trocar de marca, e tão somente isso, porque, em verdade, nada melhorará efetivamente.

É o que ocorre, por exemplo, nos serviços de carros por aplicativo.

Os mesmos motoristas dirigem para UBER e 99 o que implica em dizer que não existe diferença alguma na utilização das duas plataformas, que se alternam, apenas, em promoções de preços.

Se, neste caso, os proprietários são distintos, os procedimentos, assim como nas empresas de telefonia, parecem compartilhados.

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