
Fernando Garcia, Paulo Garcia e Andres Sanches
Assim que assumiu a presidência do Corinthians, Duílio ‘do Bingo’ Monteiro Alves prometeu a seus pares, principalmente o diretor de futebol Roberto ‘da Nova’ Andrade, que tentaria ‘escantear’ o agente Fernando Garcia dos negócios do clube, abrindo espaço maior para os outros membros do ‘trio de ferro’ das transações alvinegras: a dupla Kia Joorabchian/Giuliano Bertolucci e o carioca Carlos Leite.
O ‘ranço’ era oriundo do tratamento subalterno dispensado a ambos anteriormente.
Os rolos de Garcia, que é irmão de Paulo Garcia, dono da Kalunga, eram realizados, diretamente, com o ex-presidente Andres Sanches.
Duílio era, frequentemente, ignorado.
Andrade chegou a ser tratado como ‘ladrão’ por Garcia por conta, dizem, de desacordo comercial.
Tempos depois o cartola foi expulso da própria empresa, sob acusação semelhante.
A realidade, marcada pela necessidade de acomodar rendimentos de Sanches e de honrar diversos impactos financeiros com Garcia, sobrepôs-se ao desejo dos cartolas e os negócios reaqueceram.
Recentemente, o Corinthians desistiu de recorrer em ações judiciais promovidas por empresas satélites da Elenko – de propriedade de Fernando -, facilitando o recebimento através de bloqueios das cotas da Rede Globo.
No início deste ano, o clube orquestrou a saída do reserva imediato de Cássio, que, assim como o titular, pertence ao ‘parceiro’ Carlos Leite, atendendo ao desejo deste de seguir embolsando grande percentual de salário do goleiro veterano e abrir espaço para a outra ‘mercadoria’ entrar em campo e, consequentemente, se valorizar.
Ato contínuo, Fernando Garcia empurrou o goleiro Ivan, da Ponte Preta, à meta alvinegra.
Ontem, o agente tirou onda ao publicar em rede social a apresentação de seu pupilo abraçado aos cartolas que despreza:
“(…) mais uma transferência de atleta da ELENKO concluída”