No dia 30 de abril de 2014, V(W)anderlei(y) Luxemburgo tomou empréstimo do Bradesco, no valor de R$ 367.408,08, através da empresa ‘Gabie – Apoio Administrativo Ltda -ME’, inscrita em nome de sua filha, Vanusa.

O treinador assinou como avalista.

Pelo contrato, o crédito deveria ser quitado em 36 meses, a juro mensal de 1,7%, com a primeira parcela para 30 de junho de 2014.

Desde 28 de fevereiro de 2015, cumpridos apenas oito pagamentos, Luxa passou a dar calote no banco, que, sem alternativa, partiu para a execução judicial do valor completo, acrescido de multas e demais correções.

Surgiu daí a surpresa: ao tentar citar o avalista da pendência, o banco descobriu que o treinador forneceu, apesar de à época estar trabalhando no Flamengo, um endereço de São Paulo, bastante conhecido de quem acompanha futebol: Rua São Jorge nº 777, a sede do Sport Club Corinthians Paulista.

Ou seja, em tese, teria cometido falsidade ideológica, crime pelo qual Luxemburgo – que se apresentou ao Bradesco como ‘diretor de empresas’, já foi condenado em Tocantins, quando tentou ser candidato ao Senado e enviou ao TSE comprovante de residência, supostamente, ‘fajutado’.

Vale lembrar que a última passagem de Luxa pelo Timão se deu no distante ano de 2001.

Por conta da dívida, o Bradesco, em 10 de setembro de 2015, conseguiu bloquear um automóvel Pajero DAKAR, modelo: 2010/2009; Placa: FVL-0305; Renavan: 00198022000; Chassi: MMBGRKH80AF001354, em nome de Vanessa Luxemburgo, filha do treinador, que constava como proprietária da empresa ‘Gabie’.

De maneira constrangedora, induzida a erro pela falsa declaração de endereço no contrato bancário, dois meses depois, em 03 de novembro de 2015, a Justiça tentou intimar Luxemburgo na sede do Corinthians.

Coube à recepcionista Juliana informar que Luxa não trabalhava no Parque São Jorge.

Somente em 02 de junho de 2016, com o bolso abastecido pelo dinheiro de sua passagem pelo futebol chinês, provavelmente pressionado pela filha, Luxemburgo procurou o Bradesco e formalizou acordo para quitação da pendência, sem explicar, porém, as razões de ter indicado o endereço do Corinthians como se fosse o da sua residência.

Apesar do indício, o atual treinador do Palmeiras nunca foi investigado, neste caso, por falsidade ideológica, talvez pelo fato do credor ter se dado como satisfeito pela conclusão do problema.


Empresa ‘Gabie – apoio administrativo Ltda -ME’ em nome da filha de V(W)anderlei(y) Luxemburgo:

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