Recentemente, Rogério Ceni, no ímpeto de pular etapas em sua nova vida profissional, errou ao aceitar iniciar a carreira de treinador num São Paulo de uma diretoria que somente desejava sugar-lhe o prestígio, para fins políticos, e ao trocar seu vitorioso trabalho no Fortaleza para a ‘barca furada’ do Cruzeiro.

Parece ter aprendido a lição.

Há alguns dias, rejeitou proposta do Athlético/PR, financeiramente mais vantajosa, para permanecer no Fortaleza, clube que lhe reabriu as portas, recentemente.

Mas não fez apenas isso.

Ceni, que para renovar contrato com o cearenses exigiu a reforma do CT, doou R$ 100 mil do próprio bolso, de R$ 400 mil necessários para finalização do projeto.

Demonstração absoluta de gratidão.

Estudioso do futebol, se souber esperar a oportunidade correta de dar novos passos, Ceni poderá, como treinador, alcançar objetivos, se não tão expressivos quanto os da carreira que elevou-o a ‘Mito’ de uma torcida, ainda assim relevantes.

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