Conselheiros do São Paulo protocolaram documento pedindo impeachment de Leco, presidente do clube.
Embasaram-se em contratos firmados sem autorização do Conselho e no estouro de gastos previstos pelo orçamento.
Podem até ter razão – e parece que possuem, mas nada disso adiantará se os demais conselheiros seguirem comportando-se como torcedores de grupo político, não fiscais, como deveriam ser, da atual gestão.
Em clube de futebol, processo de impeachment serve apenas para que aliados do presidente, menos fieis, tenham nova motivação para vender apoio e conseguirem, em troca disso, cargos e benesses complementares.
Somente se Leco não atendê-los, cairá.
Lei e Estatuto ?
Poucos estão interessados nisso.
Boa parte dos conselheiros sequer se dão ao trabalho de ler os referidos textos.