Aposta de Raí para a Coordenação de Futebol do São Paulo, o ex-zagueiro Ricardo Rocha, há mais de dez anos, atua no mercado da bola como agente de jogadores.

Trabalha sozinho, mas também em parceria, tendo inclusive empresa constituída para este fim, em sociedade com outro ex-defensor, Torres, que jogou no Fluminense e é filho de Carlos Alberto, o capitão do Tri.

Trata-se da Rt Rocha & Torres Consultoria Esportiva Ltda, constituída em fevereiro de 2011, sob CNPJ nº 13.269.317/0001-70, na Av. das Américas 8445 – Sala 1008, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ.

Antes disso, Ricardo Rocha teve “esquemas” diversos com equipes nordestinas, entre as quais o Santa Cruz e o CRB.

Comentarista da SPORTV concomitantemente ao ofício de agente, o ex-jogador, nos últimos anos, tem participado ativamente de ações em conjunto com a CBF, entres as quais o “Comitê de Reformas” – uma fajutice, além de ter aceitado a função de embaixador da entidade no Nordeste, ocasião em que, no ano de 2016, em conjunto com alguns de seus sócios discursava apoio a Marco Polo Del Nero, Walter Feldman e demais assemelhados.

Por razões evidentes, o ex-zagueiro, questionado algumas vezes sobre os assuntos, nega ser empresário: “coisa do passado”, e diz que a aproximação com a Casa Bandida teve objetivo de “ajudar o futebol brasileiro”.

Logo quando Raí assumiu a gestão de futebol do São Paulo, este espaço. que não duvida de sua integridade, tratou de deixar claro o submundo em que estava se metendo, e que, se não abrisse bem os olhos, fatalmente seria utilizado, mesmo sem perceber, para fins obscuros.

Ricardo Rocha é a primeira das cascas de banana, aparentemente, grande equívoco de avaliação.

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