Desde 2008, o candidato oposicionista à presidência do São Paulo Futebol Clube, Kalil Rocha Abdala, ocupa o cargo de provedor da Santa Casa de Misericórdia.
Na verdade, o gestor.
Porém, sua administração, que aproximou a entidade do caos financeiro, é duramente criticada até por parceiros de diretoria, como o Sr. José Luiz Setúbal:
“No começo de dezembro, foram publicadas reportagens na imprensa brasileira, que mostravam relatórios do Banco Mundial, afirmando que o problema da saúde no Brasil estava menos relacionado com o problema do subfinanciamento governamental e mais com a baixa qualidade da gestão. (…) acredito que estes sejam os mesmos problemas da nossa Santa Casa de Misericórdia de São Paulo”, disse Setúbal, em carta enviada a membros da Instituição.
Mas não parou por ai:
“(…) a gestão continua equivocada e com as mesmas pessoas (Kalil havia prometido mudanças), o planejamento estratégico não existe como ferramenta de gestão e os números apresentados são inexatos e mudam frequentemente, mês a mês, com a dificuldade para mostrarem balancetes parciais.”
“Temos observado, ano após ano, VOLUMOSOS DÉFICITS nas demonstrações contábeis da Irmandade, que se resumem em dívidas cada vez maiores e mais críticas.”
Na sequência, Setúbal fez uma análise financeira detalhada da administração Kalil, desde 2008 (sem os números de 2013), revelando absoluta preocupação com o resultado:
Os indicadores acima, demonstram, claramente, que, apesar de ser um advogado renomado, Kalil não tem boas credenciais para gerir um clube com a grandeza, além das responsabilidades administrativas e políticas, do São Paulo Futebol Clube.