“O Jornalismo é uma atividade intelectual, desprovida de técnica específica. Exige-se, na verdade, técnicas de assimilação e difusão de informações, formação cultural, domínio do idioma, retidão de caráter, compromisso com a informação e com o público” – Tais Borja Gasparian, uma das mais renomadas advogadas do País.
O “motoboy” virou jornalista.
Agora agüenta !
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Antes qu todo mundo se pergunte, isso se deve a fato de o STF derrubar exigência de diploma para exercício da profissão de jornalista.
Na ocasião, a votação foi de 8 votos a favor e 1 conta.
Certo Paulinho??
😉
Parbéns!!!!
Agora sim hein paulinho
UASHDUASHDAUSDHASU
somos todos
luciano do valle deve ta frustrado. 😛
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEba!
Vou virar jornalista!!!
Não preciso cursar faculdade, nem ter diploma… basta ter QI!!!!
Valeu STF!!!
Provou mais uma vez a qualidade do judiciário brasileiro!
Paulinho…
Larga a faculdade… pagar ela pra que? Só pra ter o diploma na parede?
Paulinho, só lembrar aos acèfalos de plantão, que não é só porque a obrigatoriedade não existe que você não vá se preparar para a profissão.
É óbvio que você fazendo uma faculdade de Jornalismo você não se tornará um ótimo jornalista, mas que a quantidade de ganhos de conhecimento e habilidades para se exercer a profissão serão imensos, isso não há dúvida.
Além do mais, as grandes empresas e os grandes meios de comunicação não deixarão de exigir o diploma para seus novos contratados, o que fará com que o prórpio mercado de trabalho se autoregule, porém não excluirá mais as chances aos competentes ante aos diplomados.
Parabéns ao Supremo pelo ótima decisão!!!
Prazer, Luis, Jornalista!
Diploma é muito importante sim, só não é para aqueles que o usam como papel higiênico!
Hoje encontrei um mendigo na rua pedindo esmola e ele me disse que era jornalista. Na hora duvidei, mas depois de ler esse post tudo ficou mais claro…
Paulinho e demais colegas, não discuto a obrigatoriedade em si, mas suscito uma questão: não bastaria também ao judiciário o bom senso, o senso de justiça e de igualdade de todos diante da lei, assim como não seria suficiente ao profissional do saber deter conhecimento satisfatório para que pudesse lecionar? A justificativa do STF não me pareceu muito sólida, dada a balbúrdia que é a regulamentação das profissões.
Na verdade, acho que isso é fruto, em grande parte, da má qualidade da formação dos jornalistas no ensino superior, cada vez mais decadente e aberto às tentações do dinheiro que ergue e destrói coisas belas.
Só espero que ninguém se arrependa e veja alguém cuja qualificação seja ex-BBB nas reportagens investigativas acerca dos decretos secretos…
… o dia em que o CQC virou telejornal.
Abraços!
Paulinho, vc iria a um medico sem diploma? vc entraria em um predio construido por um engenheiro sem diploma?
Paulinho: he he he…você, o maior dos preconceituosos… he he he, seu fígado arde neste momento… pede para o Andres Sanches que ele te dá remedinho na boca…
Paulinho, vc iria a um dentista sem diploma?
Paulinho nao sei o porque de tanta revolta dos jornalistas. O que o STF foi apenas definir que a obrigatoriedade do diploma nao eh necessaria. A mesma coisa acontece com o mercado de informatica, em que nao eh exigido diploma para exercer a profissao. Eh o mercado quem seleciona, nao o diploma.
Chupa Luciano do Valle e sua impáfia!!!!!!
AGORA SIM HEIN PAULINHO!!!
é a evolução…
Meu sonho tá se realizando . queria ser jornalista esportivo e não podia por n ter condições de pagar facu de jornalismo pois agora posso ser um se eu me der bem !!!!!!!!!!!!!
Jornalismo no brasil???
ahahahahahahahahaha….
Se temos um analfabeto na presidência da República, qual é a razão de não termos analfabetos no jornalismo?
Viva o Brasil, Paulinho!!!
Você comemora.
Mas o que poderia ser o fim de Renata Fan, Godoi, Milton Neves, Flávio Prado, Cosme Rimoli (PRINCIPALMENTE), Neto, entre tantos outros cânceres do jornalismo, não vai acontecer.
Agora foram abertas as portas pra mais amadores na profissão mais escassa de profissionais.
O que não seria seu caso.
Bola fora do STF. O Jornalismo, como tantas outras profissões, é nobre e precisa ser valorizado.
Você não perde nada em estudar, pois como sempre me disse minha grande avó, O CONHECIMENTO E SUA CULTURA NÍNGUÉM VAI PODER TIRAR DE VOCÊ. E SÃO DUAS COISAS QUE ABREM MUITAS PORTAS.
ABRAÇOS. PAULO – ADVOGADO.
Que absurdo! Daqui há pouco Sociologo e Psicologo não vão precisar de diploma também! Administrador de Empresas precisa de ter feito faculdade, não é verdade?. Afinal, tem tanta gente aqui no Brasil que tem somente o primeiro grau completo e administra uma empresa muito melhor que aquela cambada de engravatados da General Motors Company nos Estados Unidos!!!!
E a tua opinião sobre isso?
No editorial do jornalismo do SBT o âncora Carlos Nascimento satirizou a decisão.
O jornal da Globo (como de costume) procurou ser imparcial.
E quanto às faculdades de jornalismo? E os alunos que estão no primeiro ano do curso?
Lembrou do Luciano. Boa!
Prazer, Lucas, Advogado e agora Jornalista!!
Está na hora de acabar com o Congresso Nacional, afinal temos o STF para legislar.
Conclamo a todos os jornalistas formados do Brasil, que se unam e entrem com uma ação contra o STF, pedindo o ressarcimento total, devidamente corrigido, dos valores pagos a título de mensalidade, para as faculdades que se formaram. Todos ao longo do tempo foram enganados.
Uma duvida que solicito a você estudante de jornalismo, que me esclareça: Quer dizer que agora qualquer cidadão pode abrir uma empresa de Assessoria de Imprensa? Qualquer cidadão pode criar um jornal/revista, sem precisar daquela velha exigência “jornalista responsável, MTB nº …”?
E com voto a fvor do Gilmar Mendes. Que beleza!
Só uma coisa a se pensar: você não precisa ter formação de administrador de empresas para administrar ou gerenciar uma indústria ou parte dela. A pergunta que fica é: qual empresa hoje em dia contrata alguém sem formação como administrador para uma dessas funções?
A não obrigatoriedade do diploma não exclui a formação acadêmica necessária para o bom cumprimento da função!
Quero ver como farão agora os pseudo-jornalistas de “renome” que não sabem escrever e que assinavam matérias feitas por “ghost writers” que não podiam assiná-las por não possuirem diploma.
A propósito Paulinho, o que você achou de o Gilmar (biquinho) Mendes comparar a profissão de jornalista com a profissão de cozinheiro?
Pessoas sem diploma de jornalismo só não podiam assinar matérias em grandes veículos de comunicação. Isso era uma imposição da ditadura.
Você deve dar mais importância ao diploma do que a formação em si não é?
Lá em frente do poupa-tempo você compra um diploma por dois contos. Compre um de admistrador de empresas e mande pra General Motors. Talvez você consiga uma boquinha de presidente mundial.
Administrador não precisa faculdade nenhuma.
Sou economista e tenho diploma, mas estudei para somar conhecimentos. A função que eu exerço pode muito bem ser exercida por qualquer pessoa não formada, desde que tenha o mesmo conhecimento que eu.
Há muitas “fábricas de diploma” no país. Pode ter certeza que nenhum diplomado tem garantia de emprego.
Se antes a imprenssa já era um lixo imaginem agora…
Paulinho: Convenhamos, é uma situação complicada. Não vejo como uma pessoa possa se intitular “jornalista”. No seu caso, vc. tem um blog e exerce de fato uma função de jornalista. Como vc. não tem patrocinadores no seu blog e diz que sua fonte de renda vem de serviços de informática, vc. deveria se intitular jornalista amador, visto que, não tem receita com seu trabalho jornalistico.
Paulinho: Terei. Em breve saberão
Esse blog já existia antes dessa votação
Você sabia que o Boris Casoy , entre muitos outros, não é formado em jornalismo?
Você sabia que o falecido Paulo Francis também não era formado em jornalismo?
Você acha que um monte de letras e um carimbo num couro de cabra dá ao possuidor tarimba maior que os dois exemplos citados?
Manda um curriculo pra Bandeirantes então.
Otima decisão do STF!!!! Derrubou uma das ultimas ordens da ditadura.
Vai dar chance para aquelas pessoas competentes como você Paulinho, não ficar quietas contra argumentos sem nenhum tipo de logica:
“- É… mas você não tem nem diploma de jornalista…”
Cursar a faculdade de Jornalismo ainda é e será para sempre importante para quem quer trabalhar na area. Um leigo que abre um blog por exemplo, não sabe editar reportagens, lidar com entrevistas e etc. Só em casos de puro talento como a Larissa mesmo, apesar dela não querer nada disso…
De qualquer forma, vamos continuar como você sendo o jornalista aqui e nós os chatos de plantão!
Parei no Paulo Franc is.
Eduardo, posso garantir que os jornalistas mais tarimbados que você conhece não possuem diploma. Na faculdade não se aprende nem 5% do que se aprende em uma redação.
Eu estou com o STF nesse caso. Só deve haver regulamentação para as atividades em que seja necessária a regulamentação, como a medicina, engenharia civil, etc.
Isso não significa que as pessoas não necessitem mais estudar.
As empresas querem pessoas com conhecimento e experiência compatíveis com a função que ocupam.
Pessoas com diploma e sem experiência sempre serão preteridas às que possuem diploma e experiência.
Que adianta diploma se toda porta de faculdade tem um boteco cheio de alunos que deveriam estar vendo aula? O que importa é o conhecimento, não o papel.
A faculdade vai continuar formando jornalistas e as redações continuarão contratando tomando como base o preparo, e normalmente a definição de preparo envolve o ensino superior. Muitas profissões podem ser exercidas sem formação superior e mesmo assim ela aparece como requisição da vaga.
Comparar jornalismo (pelo menos do jeito que é a mídia brasileira atualmente) com medicina e engenharia é MUITA pretensão. Uma coisa é fazer um transplante ou erguer um prédio, outra coisa é escrever um texto com base em fatos. Se escrever texto fosse difícil não tinha prova de redação no ensino fundamental.
Essa medida não muda nada o jornalismo como é hoje. Mudaria se fosse uma lei que impedisse os jornalistas de escreverem de acordo com interesses além da informação, como muito acontece.
Agora todos somos jornalistas também. Até um mendigo me disse isso ontem.
Paulinho,
Paulinho, sou formado na área de finanças e depois de vários cursos levei em média 8 anos diretos (fora os indiretos) para ocupar a posição que estou.
Ontem, sem esfoço algum ganhei mais um título, sou jornalista agora.
Sim, porque eu tenho um blog a quase 4 anos na internet sobre a seleção italiana.
Assim como você, eu também fiquei feliz, não sabe o quanto!
Só um detalhe, para minha profissão, os 8 anos de estudo são pouco para ser alguém na vida, precisarei continuar estudando, agora para o meu lazer, sou jornalista e isto me basta.
Não se esqueça que Maguila pode ser jornalista esportivo agora, Junior Baiano, Andrés Sanchez e cia.
Concorda?!
Paulinho: Haverá uma seleção natural do público e do mercado de trabalho…
Trabalhar onde um são paulino mandando nas notícias esportivas?
Nunca!
ola paulinho
bom, sinto-me no direito de me considerar um jornalista também, afinal de contas, tenho QI, sei me expressar, tenho um bloguizinho bem visitado, ou seja… sou JORNALISTA!!!
abraços e parabéns pra nós!!!
http://www.celsoricardo.com
http://www.eternosantos.com
Onde se aprender ética agora? No boteco?
Paulinho: Não se aprende ética e Faculdade. Ou se é, ou não. questão de caráter
É. Agora qualquer demente pode ser dizer jornalista. Parabéns. Vitória de quem não se preparou e nem adquiriu conhecimentos teóricos para exercer a profissão.
DESCULPE LUIS CARLOS. ACHO QUE VOCÊ NÃO ME ENTENDEU. TALVEZ NÃO TENHA ME EXPRESSADO COMO DEVIA. NÃO ESTOU DIZENDO QUE OS PROFISSIONAIS SERÃO MAIS OU MENOS COMPETENTES POR TER OU NÃO DIPLOMA. APENAS ACREDITO QUE O FATO DO JORNALISMO SER, COMO QUALQUER OUTRA PROFISSÃO QUE NECESSITE DE DIPLOMA, UMA CIÊNCIA NOBRE, MERECERIA SIM TER A OBRIGAÇÃO DA FACULDADE.
TAMBÉM NÃO ACONSELHARIA O DIGNO PAULINHO – QUE FAZ UM JORNALISMO SÉRIO – A PARAR SEUS ESTUDOS POIS CONHECIMENTO É TUDO PARA QUALQUER PROFISSIONAL. VOCÊ CITOU GIGANTES DO JORNALISMO QUE NÃO POSSUEM OU NÃO POSSUÍRAM DIPLOMA. OK, CONCORDO PLENAMENTE. PORÉM NÃO NOS ESQUEÇAMOS DOS QUE TEM DIPLOMA E ESTÃO ENTRE OS GRANDES PROFISSIONAIS DA ÁREA. SEM, OBVIAMENTE, DEIXAR DE MENCIONAR OS FORMADOS QUE NADA VALEM E QUE RESPONDEM A PROCESSOS NO DETRAN, POR EXEMPLO.
DEBATE É BOM POR ISSO. VALEU!!
As portas do amadorismo foram abertas. Pessoas que fazem do jornalismo um shownalismo estão livres. O jornalismo é conhecido como o “quarto poder” e nada melhor do que enfraquecer esse poder dando “oportunidade” para quem faz pirotecnia com a informação.
Mas se o “mendigo” (ô palavra preconceituosa) tem talento para escrever bem, por qual motivo ele não poderia substituir, por exemplo, o Sr. Sarney na Folha de São Paulo????!!!?!?!?!?!? Pesssoas humildes, como esse mendigo, tem muito mais visão de mundo do que o “Dono do Maranhão”.
creio q depois disso o risco de banalizar ainda mais a profissão é mto grande, mas bem-feito aos jornalistas q viveram bjando a mao de pessoas como esses STF….
nao denunciam por dinheiro, agora o STF, banaliza a profissao…
Citei os dois para exemplificar, não para defender ninguém.
Só destaco que o Decreto-Lei que foi revogado é de 1969. São 40 anos apenas.
Quantas pessoas que ocupam os noticiários das rádios, tvs e outros veículos que possuem mais de 40 anos de profissão?
Só pergunto se algum deles é pior do que um recém-formado nesse monte de fábrica de diplomas onde se entra somente com uma redação não corrigida.
Sou cidadão de um país em que o Presidente da República, grandes líderes do Parlamento e Ministros de Estado não tem diploma de curso superior. Por que exigir de jormalistas?
“tenho QI” rsrsrsrsrs, um verdadeiro Einsten.
Seleção natural so implica no baixo nivel de jornalismo que hoje é encontrado, pois o mercado visa maior retorno PUBLICITARIO (financeiro) deixando de lado a “qualidade”. Vale mais a pena uma materia sensacionalista do que qq outra. Isso só servirá para o aumento da qtde de Milton Neves, Flavio Prado, Chico lang e afins
Cada um defende o que lhe convém. Você defende o “jornalismo sem diploma”, pois atua dessa forma.
Se, por um acaso, fosse um jornalista diplomado, você acharia um absurdo.
Não digo médico ou engenheiro que exigem técnicas que não se aprendem sem um curso, mas o que acharia de um advogado não diplomado? Não vale responder que teríamos menos problemas… hehehehehe…
Bingo!
Paulinho, eu concordo com a decisão. A profissão de jornalista não é uma que exija (necessariamente) conhecimentos técnicos, fórmulas matemáticas mirabolantes, etc.
No entanto, se você pretende ser um BOM jornalista, precisa sim ter um pouquinho mais de humildade, porque às vezes adota um tom que soa arrogante e pretensioso. Com o tempo você pode encontrar um meio-termo, isto é, saber ser contundente sem soar agressivo. Saber QUANDO usar de sarcasmo e ironia, essas coisas.
A notícia é que tem que ser contundente e “forte”, não você.
Você tem natureza investigativa, o que falta em muito jornalista. Mas se não souber a maneira adequada de apresentar suas denúncias, o descrédito virá rapidamente.
Paulinho,…..me desculpe mas não há o que se comemorar….aliás temos muito é que lamentar….do que vale a faculdade e o diploma de jornalismo então? Ou você acha que não existem técnicas de redação, edição, programação etc…para serem aprendidas??? Motoboy virar jornalista é pra se comemorar, quero ver o dia que jornalista virar motoboy……
Como eu havia falado antes agora tenho duas Profissões, Analista de Sistemas e Jornalista. Só uma pergunta fica no ar: É necessário ter um bom português para ser jornalista? Pq me parece que não.
Só se sair da WordPress, pois ela não permite pratocinadores, ou estou errado.
Blog não é um veículo de imprensa é um diário pessoal de uma pessoa qualquer.
O perigo é esse. Qualquer blogueiro considerar-se jornalista…
O GRANDE, VAI SE CATAR.
PRA TU SER JORNALISTA, TU PRECISA NASCER DE NOVO.
PORQUE CULHAO, NEM O STF PODE TE ARRUMAR.
ISSO EH DE BERCO.
***(*) ******(*)
E junto você vai devolver todo o conhecimento que recebeu, com juros e correção?
De fato não se precisa diploma para se exercer uma profissão que se equipara a de um cozinheiro…
Menos hipocrisia para nossa sociedade!
Convenhamos, há tempo que a atividade não é regulamentada por diploma. Vide este blog, outros tantos, a maioria dos comentaristas e vários colunistas.
O STF só legitimou o que já era atual. Só nos deixou menos hipócritas. Tudo vai continuar igual era antes.
Fala Paulinho, beleza!?
Cara, assim como você, também me formarei esse ano em jornalismo. Pra mmeu caráter e conduta não muda nada, mas confesso que fiquei decepcionado e preocupado com o futuro da profissão. Um abraço
Então Paulo, talvez seja eu que tenha me expressado mal, mas você deve levar em consideração que foram pessoas desse meio que pleitearam isso.
Você sabe que há pessoas do seu meio que pleiteiam a dispensa da aprovação no exame de ordem para poderem exercer a advocacia. …
Eu concordo com você em vários aspectos, mas muitos jornalistas, como eu explanei, não possuem diploma e são excelentes profissionais, uns porque quando iniciaram na carreira não havia cursos superiores, outros porque foram convidados a escrever porque tinham notoriedade em outras áreas e sabiam se expressar com desenvoltura. E só permanecem nesse meio porque possuem talento para isso. Os que tem diploma e não têm talento são recusados naturalmente pelo mercado.
Eu não acho que a decisão nivelará por baixo a carreira porque na prática o diploma nem sempre vem sendo exigido.
E digo com conhecimento de causa que inúmeras matérias que se veem em jornais não são redigidas por aqueles que as assinam.
Mas é uma opinião e naturalmente que respeito a sua.
Paullo, pode ficar de boa. É só aproveitar e aprender o máximo que puder aprender se tiver a oportunidade de trabalhar numa redação. Inclusive com os “não-diplomados”.
Nesse mercado também há os “apadrinhados” como em qualquer outra profissão, mas, em geral, quem tem vocação, talento e comprometimento com aquilo que almeja se dará bem.
Só ficam de fora os que acham que não precisam aprender mais nada além do que já aprenderam na faculdade.
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal aprovou ontem, em regime de urgência, o PLS 203/01, que trata sobre a regulamentação das atividades de “mototaxista” e “motoboy” no transporte de passageiros, na entrega de mercadorias e em serviços comunitários de rua. O texto segue agora para aprovação em plenário.
Ainda conforme o texto do projeto, para o exercício dessas atividades, caberá aos municípios, por meio das Câmaras de Vereadores, aprovarem leis criando os serviços de mototáxi e motofrete.
Parabéns ao blogueiro.
Luís, tenho certeza absoluta de que você tem razão quanto ao aprendizado nas redações em detrimento da faculdade. A minha única ressalva é de que o único respaldo para o desempenho da profissão se perca e sobre a pessoas sem diploma, sem experiência na área do jornalismo, mas com outras qualidades muito mais ligadas a efeitos exógenos, como fama anterior, possibilidade financeira ou mesmo um pueril carisma.
Em suma, acho que o ponto de partida da profissão se perdeu, ou seja, o estudo elementar, mas talvez isso seja algo salutar, pois como brinquei no comentário anterior, talvez vejamos o CQC efetivamente como algo jornalístico e os ministros do STF e os corredores de Brasília que aguentem…
Abraço.
um absurdo esta decisao..
o brasil virou o pais onde uma solida formacao academica parece nao ter importancia nenhuma. sao criadas faculdades sem criterio, onde os professores nao tem compromisso com o ensino, sao mau pagos, e os alunos passam mais tempo no boteco do que na sala de aula.
entao o que fazem? melhoram as faculdades? dao melhores condicoes para os professores? exigem diploma para exercer a profissao? nao, eles simplesmente para nao resolverem o problema param de exigir o diploma.
o brasil mais uma vez premia aqueles que nao estudam, ou por falta de tempo, de dinheiro ou por falta de interesse mesmo. seremos um pais de autodidatas, como se isso fosse bom
temos um presidente que chegou ao cargo que chegou sem estudo nenhum, e muitos acham q isso é uma coisa boa… claro que nao!! é um absurdo que parece so ocorrer em paises como o nosso
Deveriam sim exigir estudo e de qualidade para a populacao, punir as faculdades que nao cumprisses os requisitos e tornar nossa populacao um pouco mais culta e com condicoes de competir em um mercado mundial…
agora comemorar uma decisao dessas apenas mostra a falta de visao do supremo e daqueles que estao apoiando tal absurdo.
concordo. os não diplomados (e muitas vezes péssimos profissionais, vide a maioria dos “jornalistas esportivos” do país) já dominam o cenario mesmo… vai mudar nada esta decisão.
de repente pode até ser boa, no sentido de tornar os cursos de jornalismo mais baratos, uma vez que não são mais obrigatorios.
a qualidade (ou melhor, falta de) do jornalismo praticado em nossos jornais e tvs vai continuar igual.
E a função desse blog é de um diário pessoal de uma pessoa qualquer ou de um veículo de imprensa?
Tenho certeza absoluta que os grandes veículos de comunicação darão prioridade aos formandos e formados. Aventureiro tem em toda profissão… e empresas sérias não contratam aventureiros.
É, aguentar o Sr. “Sabe tudo”, é dose pra Leão.
perfeito….
o moto boy aí nao deve ter gostado muito do seu comentario…
nao sei como ele nao moderou isso….
kkkkkk
Só falta você achar que essa banalização esta certa. Se vc é jornalista eu também sou………. até o Andres vai querer ser
Só no “tapetão” mesmo, hein?
Mas nada mais justo, em um país livre, jornalismo pode ser praticado por qualquer pessoa.
Só resta vc aprender a respeitar o direito das pessoas tb.
Parabéns ao STF!
A exigência de diploma de jornalismo para exercício da liberdade de expressão algo claramente ditatorial. Parabéns aos 8 ministros que votaram neste sentido!
Post fora de proposito e sem nocao, vao nummedico sem diploma, vao.
Nao moderou pq nao entendeu, provavelmente.
É…neste país a gente amarra linguiça com o cachorro.
Quem gosta de circo bate palma com as orelhas para a decisão dos ministros do STF.
Aliás, G.M. e Cia. (com excessão do ponderado ministro Marco Aurélio Mello), teceram argumentos vexatórios e demonstraram total desrespeito e desconhecimento com relação ao jornalismo e aos jornalistas.
Teve de tudo. O ápice do espetáculo circencese foi o momento em que G.M., ao defender a não obrigatoriedade do diploma, comparou e disse que as profissões de um chef de cozinha e um jornalista são semelhantes.
Marco Aurélio Mello, sabiamente, ironizou os votos de seus colegas ministros, afirmando que a partir daquele momento surgiriam jornalistas de graduações diversas, inclusive com apenas o ensino fundamental concluído.
Quem julgou a obrigatoriedade ou não do diploma demonstrou, claramente, não ter conhecimento do que é ser jornalista e fazer jornalismo. Confundiram liberdade de imprensa e de expressão com a atividade profissional especializada do jornalismo.
Muita gente agora bate palmas, com as orelhas. Dão risada e dizem que haverá uma “seleção natural” do mercado. Uma espécie de fotossintese automática que excluirá os “práticos capazes” dos “teóricos enganadores.”
Fingem não enxergar os reflexos dessa decisão a longo prazo: esvaziamento dos cursos superiores de jornalismo; demissão de professores por falta de demanda de alunos; mercado de trabalho ainda mais saturado; salários miseráveis oferecidos; falta de valorização do jornalista etc.
Batam palmas com as orelhas enquanto podem. Logo o que é engraçado não será mais tão engraçado assim.
Então você é contra porque isso doerá no seu bolso nénão?
http://ojornalista.wordpress.com/2009/06/18/marcelo-rubens-paiva-coloca-diploma-no-banheiro/
Não sou professor, tão pouco proprietário de instituição de ensino privada, portanto, em meu dinheiro em nada reflete.
Tão pouco me arrependo de cursar jornalismo. Falta um pouco mais de um ano para concluir, e graças a deus tive ótimos professores. Diploma não é só um pedaço de papel que significa que vc terá mais oportunidades no mercado de trabalho, e sim, que você adquiriu conhecimento prático e teórico da profissão, o que o faz mais qualificado para o trabalho.
Se existem diplomados incompetentes ? Claro que sim. Mas não só no jornalismo, e sim também em outras profissões, como médicos, advogados etc.
querer nao, ele é tanto quanto o Paulinho!
Até voce um analfabeto, virou jornalista, meus parabens.
Então Jornaleiro é Jornalista.
Certo?
Hehe …
Foi maior que a goleada do meu Timão no San7os, hein?
E goleada não se discute.
Jornalismo é uma questão de vocação mesmo, há muitos bons sem diplomas, como há muitos ruins também, assim como existem os bons e ruins diplomados. Uma coisa não altera a outra.
Compreendo a revolta de quem pagou, estudou, se dedicou e agora vê legalizada a situação de qualquer um ser jornalista. Se tivesse cursado ou estivesse cursando jornalismo (desisti há tempo, hein?!) acho que me sentiria da mesma forma, mas só pelo fato da legalização, pois tudo isto de certa forma já ocorria.
Só me pergunto como ficarão as faculdades de Jornalismo, posto que a procura deve cair. Eu, por exemplo, terminei o bacharel em Psicologia, numa das melhores universidades do meu estado (SC), já meio desiludida e voltei a cogitar ingressar no curso de Jornalismo, agora em SP, mas obviamente não vou mais. Farei qualquer outra coisa com a qual tb me identifique e em breve terei três profissões.
Um diploma não impede um predio projetado por um engenheiro medíocre de cair nem impede a morte de um paciente que cai nas mãos de um médico que tem como único objetivoo dinheiro.Grandes jornalistas do país só estiveram em faculdades para fazer palestras sobre suas experiências práticas aos que estavam estudando e até mesmo a seus professores. Durante sete anos publiquei uma revista dedicada a um determinado segmento,buscando sempre a informação imparcial,sem me curvar a interesses politicos e econômicos,onde sempre creio ter contribuido para levar a informação a quem dela necessitava sem distorções ou demagogias e inclusive sem usar como meio de autopromoção. Conheci pessoas diplomadas que faziam exatamente o oposto. A ética não se aprende em escola,vem do carater de cada um,este sim determina as ações de um homem.