Em abril de 2013, o torcedor Paulo Otávio Barros de Araujo deslocou-se de sua cidade, Catanduva, até Lins, no intuito de assistir a partida entre Linense e Corinthians, seu clube de coração.
Pagou R$ 50 pelo ingresso, gastando, ainda, R$ 91,80 referentes ao combustível de seu veículo.
Devido a tradicional desorganização do futebol brasileiro, sequer conseguiu entrar no estádio, que teve os portões fechados às 16h40m, com a partida já no final da primeira etapa.
Indignado, o torcedor recolheu provas e ingressou com Ação de Danos Morais contra os responsáveis pelo evento, FPF e Linense.
Em sua defesa, a equipe de Lins alegou que a culpa era da PM, e a FPF, na maior cara de pau, disse que o culpado era o torcedor, que, segundo a entidade, chegou atrasado ao evento.
A Federação foi desmentida pelas provas, embora, segundo despacho do juiz, mesmo se tivesse chegado à partida, o torcedor teria que ter direito assegurado de entrar no estádio enquanto a partida estivesse em desenvolvimento.
Além de ser obrigados a devolverem ao Sr. Araujo os valores gastos descritos acima, terão ainda que indenizá-lo em R$ 3 mil, além de arcarem com as devidas custas processuais.