Ao contratar o atacante Everton Ribeiro, o Flamengo, tecnicamente, encorpou seu elenco com um jogador de bom padrão do futebol brasileiro, acima de muitos que atuam por aqui.

Não se trata, porém, aliás longe disso, de um craque.

Razão pela qual não se justifica pagar, segundo fontes, quase R$ 800 mil mensais, além doutros acertos, que mais parecem agradar aos intermediários do que propriamente um bom negócio para o clube.

Everton cabe no Flamengo, mas o dinheiro pago por ele, não.

Levando-se em consideração que dirigentes flamenguistas andam sendo surpreendidos, nos últimos tempos, pela Operação Lava-Jato, que o presidente do clube talvez não seja o único “santo” do BNDES (também investigado pela PF) e que o dirigente de futebol, Rodrigo Caetano, desde os tempos de Vasco da Gama, é conhecido por facilitar a vida de agentes (Carlos Leite que o diga), torna-se absolutamente crível desconfiar das tratativas.

Facebook Comments