Não é segredo para quem conhece os bastidores do Parque São Jorge que o grupo que detém o poder no Corinthians, eleito pela chapa “Renovação e Transparência”, sempre teve com o “mentor” o ex-vice-presidente Nesi Curi, o “General” da corrupção.
Boa parte do que acontecia de ruim no clube, em qualquer departamento, tinha o dedo, a facilitação e a prepotência de Nesi envolvidos.
Desde os esquemas nas categorias de base, até as Notas Fiscais fajutas, que lhe proporcionaram condenação judicial.
Porém, com a repercussão negativa dos referidos processos, os que tratavam o “general”, em reuniões do Conselho, como “pai” passaram a negá-lo publicamente.
Mas a história e seus documentos, felizmente, existem para restabelecer verdades que o tempo, e a conveniência, insistem em ocultar.
Ata de uma reunião do Conselho Deliberativo do Corinthians, em 2006, trás o braço direito de Andres Sanches, o vulgo André Negão, que depois se tornaria seu Diretor Administrativo, dando a Nesi Curi sua real importância no movimento “Renovação e Transparência”:
“Senhores, eu vou contar pra vocês a história do movimento Renovação e Transparência, como surgiu esse movimento (…)”
(…) Nós fomos municiados, induzidos, todos nós, pelo Vice-Presidente (Nesi Curi).”
“As reuniões eram feitas dentro da sala do nosso Vice-Presidente (Nesi Curi) que nunca questionou nada, pelo contrário, dizia que as coisas aqui estavam mal, as dívidas aumentando a cada dia que passava, que não tínhamos dinheiro para sanar dívidas, mas que o Presidente (Dualib) estava dando cheque de R$ 510 mil pra sua neta (…)”
Na sequencia da reunião, Andres Sanches, sem constrangimento, atestou a veracidade das afirmações do conselheiro André Negão:
“Faço minhas as palavras do André Luiz de Oliveira (André Negão), realmente o que contou é verdadeiro, e mais pra frente a gente vai discutir mais isso, dentro desse Conselho (…).