O deputado estadual Campos Machado (PTB), daqueles adeptos do “toma-lá-dá-cá” como forma de sobrevivência, tem episódios em sua vida ainda mais lamentáveis do que a “peruca” cor de caju ostentada em suas reuniões parlamentares.

Principal escudo de José Maria Marin na política paulista, bajulador por excelência, vem articulando alianças para tentar salvá-lo da degola.

Recentemente, em discursos recheados de delírios e mentiras, atacou jornalistas, como Juca Kfouri, e também o deputado Romário, dizendo-se, de maneira constrangedora, defensor do presidente da CBF.

Porém, o currículo de ações ligadas a corrupção que cercam o parlamentar deveriam, se vergonha tivesse, fazê-lo se esconder embaixo da bancada que utiliza como se fora um delinquente.

Campos Machado articulou projetos para diminuir os poderes de investigação da Corregedoria da Policia Civil, em aparente conluio com setores ligados a criminalidade do órgão.

Além disso, foi acusado, em grampo exposto pela revista Isto É, de comprar sentença de juiz por R$ 20 mil.

Sem contar a intermediação de R$ 1,3 milhão em verbas da Secretária do Esporte para a Construlara Construtora e Empreendimentos Imobiliários, que, segundo informações, teria beneficiado o parlamentar com substancial quantia em dinheiro.

Somente em 2010, a construtora realizou 11 obras sem licitação em São Paulo.

Notamos também que a situação financeira de Campos Machado, atualmente, não é das melhores, o que justificaria, talvez, o ardor quase religioso pela defesa de Marin, sabedor que é da “generosidade” financeira da CBF para com seus aliados.

Em recente ação judicial, de março de 2013, o Condomínio Edifício Palácio Clovis Bevilacqua, cobra-lhe mais de R$ 32 mil em dívidas condominiais.

O processo é o nº 1012473-41.2013.8.26.0100.

Um mês depois, a Vídeo Soft Sistemas de Vídeo Ltda., ingressou também com ação contra o parlamentar e seu escritório de advocacia, cobrando calote de R$ 280 mil.

Processo nº 0207879-22.2010.8.26.0100.

Sem contar as dezenas de ações que responde ou já respondeu em diversas cidades de São Paulo.

Em Campinas há registro de 10 execuções fiscais contra Campos Machado, uma delas com sentença de execução proferida.

Há outras duas, pelo mesmo motivo, na cidade de Piracicaba.

Currículo, sem dúvida, indigno para alguém que precisa ter o mínimo de credibilidade para representar a população do estado mais importante da nação.

Dezenas são as denúncias de corrupção atribuídas a Campos Machado e seus auxiliares, diretos e indiretos, até mesmo compra de votos (o que explicaria suas inexplicáveis reeleições), que fazem de seu defendido, José Maria Marin, aprendiz de malandragem se comparado ao parlamentar.

E olha que o currículo de Marin, umbilicalmente ligado a Ditadura que assolou o Brasil, não tem pouca coisa a ser relatada.

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