Em qualquer pais minimamente decente, sonegar imposto, ou retê-lo na fonte sem repassar ao Governo, é crime combatido com penas duríssimas.
Menos no Brasil.
Pelo menos, não para os clubes de futebol e seus corruptos dirigentes.
Por anos, mesmo arrecadando horrores com patrocínios, verbas de televisão, transações milionárias, entre outras receitas, as principais equipes do país não acertaram suas pendências.
Fizeram ainda pior.
Além de não pagarem, apossaram-se de impostos de seus empregados, descontados em folha, em clara ação de criminalidade.
Os mais abastados, sem o menor constrangimento, fazem contratações milionárias, divulgam lucros assombrosos para a mídia, e continuam com o calote.
Conivente, o Governo, em vez de punir os responsáveis, está em vias de premiá-los, perdoando o dinheiro que roubaram da população.
Proposta que só poderia ser oriunda de mentes desprovidas de civilidade, como a do lamentável deputado federal Vicente Cândido (PT), sócio não por acaso de Marco Polo Del Nero, presidente da FPF.
E que recebeu ainda o apoio do Ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), demonstrando que o discurso comunista é, na realidade, subterfúgio para angariar votos da classe ignorante e, por vezes, ignorada do país.
Uma indignidade que não pode ser permitida em silêncio pelo cidadão, que, mesmo sem ter os mesmos direitos, é cobrado rigidamente em seus deveres.