A diretoria do Corinthians deixou vazar à mídia que ligou para a família do garoto Kevin para prestar suas condolências.

Sentimento que aflorou em seus dirigentes, por livre e espontânea pressão, exatamente um mês após o ocorrido.

E, por coincidência, dias após o anuncio de que a família acionaria juridicamente não apenas o clube, mas também seu presidente, o sempre temeroso delegado Mario Gobbi.

Certamente não fizeram parte da conversa os motivos que levaram o Corinthians não prestar, até o momento, a mínima ajuda, seja moral ou financeira aos familiares, muito menos a manobra incessante para soltar os líder dos criminosos, ainda preso em Oruro.

Gente decente não transforma o sofrimento alheio em motivo de promoção pessoal, atitude esta que está escancarada na maneira de “espetacularizar” a suposta aproximação do clube com a dor de quem perdeu um ente querido.

Exatamente, “gente decente”, o que por si explica todos os passos midiáticos que ainda estão por vir nos próximos dias.

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