Da maneira que era prevista pela imprensa que sempre tratou a “farsa” Eike Batista com seriedade, o império da especulação se desmancha a cada dia.
E numa velocidade de impressionar.
Sem a escora do Governo Lula, ninguém que seja bem informado quer arriscar investir em qualquer empreendimento do ex-maior milionário do Brasil.
Dono de empresas que em momento algum distribuíram ao menos um centavo de dividendos a seus acionistas, sendo que algumas além de nunca terem obtido lucro ainda apresentam catastrófico prejuízo, Eike Batista teve que apelar para o socorro financeiro de um banco particular, o BTG Pactual.
Sim, porque o BNDES, que na era Lula, lhe forneceu R$ 8,1 bilhões a fundo perdido, hoje não pode nem escutar falar em seu nome.
Somente com a MMX, o prejuízo ultrapassa os R$ 795 milhões, um acréscimo de desempenho negativo na casa de escandalosos 37.8 mil %.
O endividamento da empresa já atinge R$ 2,7 bilhões, maior do que seu patrimônio total, avaliado em R$ 2,4 bilhões.
“Eike Batista não entrega o que prometeu, o que deve irritar ainda mais o mercado”, disse o analista Pedro Galdi, em entrevista à FOLHA.
Um verdadeiro mercador de sonhos.
Certo é que os incautos que se deixaram levar pela conversa estão se desfazendo dos investimentos do jeito que dá, assumindo o prejuízo, evitando o caos maior, enquanto os novos investidores, quando escutam a letra “x”, atravessam a rua para não serem contaminados.