Por JUCA KFOURI

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O primeiro tempo foi tão fácil para o São Paulo em Santiago que o 1 a 0 foi pouco, muito pouco e barato para a Universidade Católica.

Tão fácil que o gol, aos 21 minutos, nasceu do cruzamento de um zagueiro, Rhodolfo, para outro, Rafael Tolói, subir livrinho e marcar.

Antes, Jadson havia carimbado o travessão e, depois, o tricolor desperdiçou pelo menos mais duas chances claras de gol com Osvaldo, além de ter absoluto domínio do jogo.

Claro que o segundo tempo exigiu mais dos donos da casa, que tiveram lá seus momentos de uma certa pressão.

Mas quem continuou perto mesmo de fazer gols foi o time brasileiro que, talvez pela facilidade, se deu ao luxo de um certo preciosismo, exceção feita a Lucas, que jogou uma barbaridade e com absoluta seriedade.

Como quem não faz, adivinha o que acontece?, pois é, o São Paulo tomou, aos 24, do jovem Castillo.

Aí, PH Ganso entrou no lugar de Lucas, algo que a pouca inteligência do blogueiro não conseguiu alcançar, embora Ney Franco tenha explicado que o tirou por estar gripado.

O 1 a 1 ainda estava bom como resultado, pois permitia o 0 a 0 no Morumbi, mas pelo jogo era ruim, muito ruim.

Em décimo lugar no campeonato do Chile, a Católica está 33 pontos atrás da Universidad Chile, que lidera, e tem tudo para levar, como a rival, outra goleada no Morumbi.

Mas equilibrou o fim do jogo no acanhado estádio San Carlos de Apoquindo e alcançou um empate menos por seus méritos e mais pelos gols perdidos do time brasileiro.

Em resumo: o resultado para chegar à final foi bom para o São Paulo.

Mas, pelo que fez o tricolor, foi ruim.

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