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Ainda no início da construção da Arena Palestra, a WTORRE, sem recursos, teve que tomar emprestado R$ 200 milhões do Banco do Brasil.

Na sequencia, com a situação financeira do grupo se agravando – teve que vender empreendimentos abaixo do valor de mercado – a incorporadora recorreu a novo empréstimo, em forma de emissão de debentures, como alternativa para finalizar a obra.

R$ 110 milhões.

Para essa operação, a cessão do direito de uso do terreno do clube foi colocada como garantia de pagamento.

Ou seja, nada do que foi investido na obra saiu diretamente do caixa da empresa.

Ontem, a WTORRE revelou que o Banco do Brasil está cobrando o citado empréstimo, razão pela qual realizou-se uma reunião extraordinária, que contou com a presença de Walter Torre Jr., para resolver a questão.

Decidiu-se, então, ceder à instituição bancária cotas de todas as empresas criadas pela WTORRE para gerir os recebíveis da Arena Palestra.

São várias, todas geridas pela construtora, uma para cada setor de arrecadação: camarotes, ingressos, bares, shows, etc.

Ou seja, até que os R$ 200 milhões sejam quitados, o rendimento do estádio seria destinado ao Banco do Brasil.

Mas, para que a decisão seja levada a cabo, é necessária a aceitação do credor, que deve ser analisada nos próximos dias.

Confirma-se a informação, prestada pelo Blog do Paulinho, de que a WTORRE não teria recursos para honrar seus compromissos, obrigando o banco governamental a decidir entre receber o que lhe é devido, a conta gotas, ou tomar posse de parte da Arena.

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