O lateral esquerdo Dodô, que acaba de ser profissionalizado pelo Corinthians, é fruto de uma composição de situações, bem orquestradas, que visam enriquecer alguns empresários.

Contaremos nas próximas linhas como as coisas aconteceram.

Há exato um ano atrás ele era reserva do juvenil alvinegro, chegou até a ser afastado por deficiência técnica e, dentro do próprio clube, falava-se que não possuía o perfil adequado para ser atleta do Corinthians, pela falta de combatividade.

Tudo começou a mudar quando Afonso Harmonia, sabedor de que ele não possuía empresário – sua família cuidava de tudo – passou a presenteá-lo com chuteiras e outros equipamentos esportivos, para depois indicar a dupla Severino (pai do atleta Willian, ex-Corinthians) e Andre Campoi (testa de Andres Sanches), para “ajudá-lo”.

Tornaram-se seus empresários (junto com Wagner Ribeiro) e logo conseguiram uma convocação para a Seleção Brasileira de base, por intermédio de Niltinho, conhecido por “facilitar” a chegada dos atletas de seus amigos empresários no time da CBF.

Logo após veio a suposta notícia de que o Manchester estaria interessado no lateral esquerdo, segundo fontes do clube, sem qualquer procedência.

Este é o motivo da turma dos empresários do Corinthians estar forçando a barra para que Dodô pule etapas e seja conduzido ao profissional.

Zé Augusto,treinador do juvenil, pouco o escala,causando conflito de interesses com a turma de Severino e Harmonia, que sentem sua mercadoria ser desvalorizada.

Aos poucos o caminho vem sendo aberto dentro do clube, para que Dodô não tenha concorrentes pela vaga.

Após a saída de André Santos, Wellington Saci foi negociado.

Marcelo Oliveira está sendo oferecido diariamente e Bruno Bertucci, sensação da Copa São Paulo, não recebe oportunidades para entrar em campo.

Em breve, por falta de opções, Mano Menezes deverá escalar Dodô para algumas partidas do Campeonato.

Será o suficiente para que o esquema de empresários do Parque São Jorge consiga negociá-lo com bom lucro ao final da temporada.

Transformando um atleta encostado em um produto valorizado.

Pobre do Corinthians, que serve de vitrine para esta gente.

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