Por ALBERTO HELENA JUNIOR

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Muricy escondeu o jogo, mas, na hora H, mostrou as cartas. Mudou o braço da viola, armou seu time com apenas dois zagueiros, escalou Arouca ao lado de Hernanes, Jean e Jorge Wagner, deixando a lateral-esquerda para Júnior Césa e a direta para Zé Luís, e tomou conta do jogo, de cabo a rabo.

Não, não foi uma exibição de gala, nada disso. Mas, a vitória por 3 a 0 sobre o Oeste, no Morumbi, que começava a se transformar em desconforto, foi, no mínimo, apaziguadora. Afinal, o São Paulo pôs a bola no chão, e, apesar de o segundo gol, de André Dias, ter nascido da proverbial bola parada, o time jogou o jogo.

Reveja o primeiro gol, de Washington, e o amigo perceberá como foi uma jogada tramada, pé em pé, até a conclusão do artilheiro. Poderá sempre, claro, argumentar que o terceiro, de Hernanes, também o foi, quando o São Paulo, já pelos 30 minutos, retomara o velho vezo dos três zagueiros.

Pois é.

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