A Seleção Brasileira fez uma ótima apresentação no Estádio dos Políticos.

Goleou Portugal por seis a dois, que poderiam ter sido ainda mais se o ímpeto da primeira etapa fosse mantido.

A equipe portuguesa, sem Felipão, voltou a ser o que era nos anos oitenta.

Sem força e com futebol inexpressivo.

Mas o Brasil, que nada tem a ver com isso, fez a sua parte.

Não sem antes levar um susto logo no início da partida, quando Danny completou, de letra, uma batida de Bruno Alves.

Mas logo aos 8 minutos, Robinho, que fez um ótimo primeiro tempo, escapou pela esquerda e tocou para Luis Fabiano empatar.

No jogo dos maiores do mundo, Cristiano Ronaldo assistia e Kaká desfilava talento.

O segundo gol não demorou a sair, em boa jogada de Kaká pela direita cruzando para Luis Fabiano, o fabuloso, girar e desempatar a partida.

Kaká que perdeu gol feito, em passe de Robinho, no final da primeira etapa.

O segundo tempo, embora tenha sido recheado de gols, foi inferior tecnicamente ao primeiro.

Kaká e Robinho visivelmente se poupavam.

Mesmo assim, a fragilidade da defesa portuguesa propiciou uma goleada histórica.

Aos 10 minutos saiu o terceiro gol.

O Brasil fez linha de passe na área de Portugal, a bola sobrou para Maicon que encheu o pé e fez um bonito gol.

Dois minutos depois, o mesmo Maicon cruzou para Robinho, que bateu para defesa do goleiro, mas a bola sobrou nos pés de Luis Fabiano que não perdoou e ampliou o marcador.

A zaga brasileira dormiu e, aos 16 minutos, Simão diminuiu o vexame.

Mas foi por pouco tempo.

Elano, em chute de Nelinho, fez um grande gol.

No final, Adriano aproveitou passe de Marcelo e fechou o placar.

Dunga, com esse resultado, deve virar o ano mais tranqüilo.

Terá três meses para analisar seus equívocos.

É claro, se a CBF não tirá-lo do cargo.

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