Por MAGIC PAULA
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Fui convidada para participar de uma audiência pública no Senado.
A pauta era discutir a performance do Brasil em Pequim e as políticas públicas para o esporte no país.
Longe de mim cuspir no prato que comi, pois o esporte de rendimento foi o que me projetou como atleta e me proporcionou muitas oportunidades na vida.
Não discordo que o esporte de rendimento tem que ter apoio financeiro, apenas luto para que este dinheiro todo seja bem aplicado. Infelizmente todo investimento no esporte de rendimento não chega na ponta, ou seja, no atleta.
Onde está sendo aplicada toda esta grana?
Qual critério?
Qual sistema de avaliação?
Quais são as metas das Confederações?
Enfim, comparando o nosso esporte e a construção de uma casa, estamos com um telhado caríssimo e sem o alicerce necessário.
Temos um orçamento para o esporte de primeiro mundo e o planejamento de terceiro mundo.
Urgentemente precisamos investir na base da pirâmide, este material humano encontra-se na escola e será na escola que se encontra um grande celeiro de futuros campeões.
Sei que não é função da escola formar os campeões, mas é na escola que podemos voltar a colocar estas crianças brincando de fazer esporte.
Paula tem toda a razão!
É só verificar como funciona o sistema americano para se encontrar e formar os futuros atletas campeões.
Começando com professores de educação física com formação e qualidade, que, a partir do bio-tipo da criança, passam informações aos órgãos específicos, que passam a avaliar as condições reais do futuro atleta, encaminhando-os ao esporte em que eles tenham maior possibilidade de se desenvolver… e por aí já sabemos onde vão parar…
Parece que na Russia, já existem exames que possibilitam os órgãos esportivos a saberem quem tem condições de se tornar atleta de alto rendimento… imaginam isso por aqui?
Abraços
Paulinho
A obviedade espanta.
Como espanta o descaso com as escolas brasileiras.
Que mal existe em se cotratar professores de educação física?
Que mal existe em “obrigar” as crianças a praticarem esportes, desenvolverem a coordenação motora?
Que mal existe em selecionar na escola os futuros campeões?
Tudo óbvio de mais para um País que pretende se transformar no grande celeiro da filosofia educacional e pedagógica do mundo.
É duro…
É mole…