O Corinthians está eliminado da Libertadores da América, após empatar com o Nacional do Uruguai, dois a dois, em pleno estádio de Itaquera.
Contratações ruins, dirigentes suspeitos, muitos são os fatores ocasionadores da tragédia.
Antes do jogo, para não perder o costume, bandidos da facção criminosa Gaviões da Fiel, mesmo sabedores da proibição no regulamento, acenderam sinalizadores, atrasaram por sete minutos a partida, e, certamente, levarão o Corinthians a mais uma punição na CONMEBOL.
Cara de pau, a diretoria do clube, que permitiu a entrada dos artefatos, depois solicitou, pelo telão, que não fossem utilizados.
Nervoso, o Timão começou muito mal a primeira etapa, com o agravante de, logo aos cinco minutos, levar um gol do adversário, marcado por Nico Lopes.
Somente após os 15 minutos, quando Lucca empatou a partida, o Corinthians melhorou um pouco seu desempenho no gramado.
Mesmo assim, aquém do esperado para quem pretendia alçar voos longos na Libertadores.
Com muita luta e catimba, o jogo, sem muitas chances de gol, seguiu até o intervalo.
No túnel de acesso, quando os jogadores dirigiam-se para o vestiário, os uruguaios, em provocação, cutucaram os corintianos com ombradas, encaradas e até, lamentavelmente, ofensas racistas, dando a tônica do que seria a segunda etapa.
O Corinthians começou bem o segundo tempo, atacando bastante, mas a mediocridade de André atrapalhava.
Em bobeada da defesa, porém, o Nacional fez o segundo, com Santiago Romero, aos 11 minutos.
Desesperado, o Timão partiu com tudo para o ataque, e, aos 20 minutos, Romero cabeceou na trave complementando cobrança de escanteio.
Porém, os uruguaios passaram a desabar no gramado, parando o jogo a todo instante, deixando o Corinthians, que já não jogava bem, ainda mais irritado.
Na pressão, aos 36 minutos, André foi derrubado na área e a penalidade foi marcada.
Inacreditavelmente, o próprio André, o pior da equipe, recuou a bola nas mãos do goleiro uruguaio.
Burramente, aos 45 minutos, Fagner deu uma chegada no adversário, foi expulso, e retardou ainda mais a partida.
Um minuto depois, Polenta, de maneira infantil, meteu a mão na bola dentro da área e a arbitragem assinalou a penalidade.
Aos 48 minutos, Marquinhos Gabriel, com categoria, converteu.
Romero, aos 49 minutos, perdeu oportunidade dentro da pequena área.
No final, a desclassificação demonstra que nem sempre o treinador Tite, com toda a sua capacidade, conseguirá superar toda a incompetência diretiva do Corinthians, que, há anos, vem sendo salva por seu trabalho.