
Jorge Kalil, Luan e Duílio Monteiro Alves
Em recente entrevista, o treinador Tiago Nunes, de curta passagem em Parque São Jorge, deixou claro que a contratação de Luan, a peso de ouro, foi opção da diretoria do Corinthians, não um pedido dele.
“Quando assumir o Corinthians, De Lá Cruz foi o segundo nome de meias que indiquei para o clube. O primeiro havia sido o Nacho que acabou ido para o Atlético-MG. Depois, o De Lá Cruz, na sequência, o terceiro foi o Taison (está no Inter), e o quarto o Raphael Veiga”
Luan recebe, no mínimo, R$ 850 mil mensais do Timão, quantia que pode superar R$ 1 milhão mensal com acréscimo de premiações.
À época da contratação, que custou R$ 22 milhões por 50% dos direitos, o meia era reserva no Grêmio e, sabia-se, possuidor de problemas físicos e também psicológicos..
No Corinthians, sequer é relacionado para a suplência.
Nas raras vezes em que é chamado para compor o banco, dizem, inventa desculpas para não trabalhar.
Somados os três anos de contrato (em 2023), Luan embolsará, contando com 13º salário, R$ 33.150.000,00.
Somado aos R$ 22 milhões, a contratação custou R$ 55.150.000,00.
Quase quatro anos de parcelas do ‘naming-rights’ do estádio de Itaquera – se, efetivamente, forem quitadas.
10% de comissionamentos – levando-se em consideração valores usuais do mercado, porque o Corinthians, por vezes, superou os 30% em repasses – equivaleriam a R$ 5,5 milhões.
É pouco provável que apenas Paulo Pitombeira, intermediário parceiro de Andres Sanches, tenha embolsado essa quantia.
No Instagram de Luan existe uma frase enigmática:
“Muitos falam, poucos sabem”
Entre os que devem saber alguma coisa estão Andres Sanches, que era o Presidente do Timão, o atual, Duílio ‘do Bingo’, ex-diretor de futebol, e o médico Jorge Kalil, conselheiro vitalício alvinegro, à época adjunto da pasta.