Ontem, o Corinthians publicou em suas mídias sociais homenagem ao ex-zagueiro Henrique, que completava 56 anos de idade.
Horas depois, covardemente, retirou-a do ar.
É publico e notório que Henrique, ao lado do treinador Cuca, quando ambos eram jogadores do Grêmio, participou de estupro coletivo na Suiça.
Só não foi preso porque fugiu para o Brasil.
Eram tempos sombrios.
Em vez de criticados, todos os envolvidos foram exaltados e até defendidos por torcedores.
Henrique foi contratado pelo Corinthians, ganhou título e chegou à Seleção Brasileira.
Fosse nos dias atuais, a carreira teria se encerrado antes mesmo do desembarque ao aeroporto.
Nesse contexto, o Corinthians, que, publicamente, discursa #respeitaasmina, tornou a se contradizer.
Recentemente, conselheiro alvinegro que mandou uma colega de Conselho para o tanque e defendeu a agressão a mulheres foi absolvido na Comissão de Ética.
Agora, um estuprador foi exaltado.
Somente após pressão de torcedores o clube apagou a postagem.
Por medo, não princípios.
Triste constatação de uma diretoria e também de grande parte do Conselho que camuflam preconceitos mas, quando flagrados em ato falho, se escondem debaixo da mesa até todo mundo esquecer.