A bagagem do novo treinador do Corinthians

A custo aproximado de R$ 1,8 milhão mensais, o Corinthians se aventurou a contratar Vitor Pereira, treinador português que, até o momento, trabalhou, quase sempre, em centros menores do futebol mundial.
Portugal, Grécia, Turquia, China e Emirados Árabes.
Sua única incursão no mundo do futebol relevante ocorreu na Alemanha.
Ainda assim, na segunda divisão.
E foi retumbante fracasso.
Pereira chegou ao 1860 München em dezembro de 2016, assinou contrato até 2018, mas, rebaixado à terceira divisão em 2017, foi dispensado.
Seu trabalho mais recente, no Fenerbahçe, da Turquia, durou apenas seis meses.
Chegou ao clube em julho de 2021 e foi demitido em dezembro, após ganhar 11 jogos, empatar 7 e perder outros 7.
Desde então, está desempregado.
Conquistas apenas em Portugal, China e Grécia.
Portador de currículo, se tanto, mediano, foi a ‘bagagem’ que abriu suas portas até o CT do Corinthians, seu novo local de trabalho.
Dentro dela está o iraniano Kia Joorabchian, a quem se juntou quando ainda trabalhava na base do Porto, à época investigada por suspeitas diversas de transações obscuras de jogadores.
É incerto se treinador obterá êxito esportivo no Brasil, mas óbvio que seus contratantes, independentemente do que vier a ocorrer em 2022, estarão mais satisfeitos do que os torcedores do Corinthians.
Interessante notar que a TAUNSA, complicada empresa que mantém relações com o Timão, sempre aparece como ‘parceira’ em transações envolvendo ‘mercadorias’ de Kia Joorabchian.
Deve ser coincidência.
Por fim, como a pergunta não foi respondida, reiteramos: do que vive o Presidente do Corinthians?
