Em junho de 2020, o atacante Jonathas, que marcou apenas um gol em apagada passagem pelo Corinthians, colocou o Timão na Justiça cobrando R$ 2 milhões em ‘direitos de imagem’ atrasados.
Valores que, em regra, são equivalentes a salários ou podem ser parte destinada a eventuais beneficiários que não querem aparecer no negócio.
A 4ª Vara Civil do Tatuapé determinou bloqueio de quinze contas do clube, até que o valor de R$ 2,7 milhões (principal, acrescido de correções) fosse atendido:
Safra, Mercado Pago, Pan, Itaú Unibanco, CAIXA, Indusval, PayPal, Seguro, PagSeguro, BMG, Santander, Daycoval, Brasil, Bradesco, Agillitas e BCV.
No total, apenas R$ 12.798,95 foram encontrados, sendo R$ 1.769,26 no Bradesco, R$ 6.085,75 na CAIXA, R$ 1.742,37 no PagSeguro e R$ 3.201,57 no Itaú.
As demais, todas zeradas.
Parece clara, diante dos evidentes custos e recebimentos do clube, comprovados em balanço, a existência de uma política de ocultação de recursos e, provavelmente, movimentação de valores em contas de terceiros, à margem do conhecimento do Conselho Deliberativo, com possibilidades diversas de prejuízos ao Corinthians.
O Blog do Paulinho divulgou outros bloqueios em contas alvinegras com resultados semelhantes.
Se não aos credores, que, nitidamente, o Timão trabalha para não pagar, explicações precisam ser fornecidas, com extrato detalhado, no âmbito interno da agremiação.
Trata-se de um comportamento que, imagina-se, seria reprovado pelo compliance, desde o início do mês atuante em Parque São Jorge.