FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE
Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.
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“É melhor levar uma surra da sinceridade do que um abraço da falsidade”
Frases do bem
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Justiça trabalhista bateu martelo referente eleição SAFESP 2019
Decidindo que o pleito eleitoral seja alinhado ao inserido no regulamento 2004
Prazo
Trinta dias iniciado neste sábado 19/10, oficializando o dia 19/11 para votação
Em meio
A estes dias deverá ocorrer à indicação dos componentes da comissão eleitoral que terá o dever de ajuizar se os inscritos condizem no regulamentado
Ressaltando
O impedimento dos integrantes da antiga comissão
Registro
Das chapas com nome e cargo dos componentes
Observação
Findado o horário para voto, haverá o cômputo e aclamação dos vencedores
Posse
Deverá ocorrer em 15 dias, estabelecendo a data final 04/12/2019
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25ª Rodada da Série A do Brasileirão-2019
Domingo13/10
Internacional 0 x 0 Santos (tarde)
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)
VAR
Rodrigo Carvalhaes de Miranda (RJ)
Item Técnico
Acertos
1º – por ter ouvido o VAR, confirmando a correta marcação do assistente 01: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (FIFA-RJ) referente à posição de impedimento do atacante santista Taílson, no instante que recebeu e mandou à redonda profundo da rede
2º – Ouvindo o VAR, Bruno Arleu Araújo reafirmou a acertada sinalização do assistente Rodrigo Figueiredo Correa 01, quanto à posição de impedimento do atleta Nico Lopes atacante do Internacional, no instante que dominou e passou a redonda pro consorte Patrick mandar profundo da rede
3º – Edenilson defensor da equipe gaúcha tocou a redonda pro consorte Guilherme Parede em posição balançar a rede santista,
De Pronto
Bruno Arleu Araújo, assistente 01, sinalizou perfeitamente posição do Guilherme Parede,
Fato
Confirmado pelo VAR, refirmado pelo árbitro
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 03 para defensores do Internacional, dentre os quais, Nico Lopes depois de excessivas e acintosas reclamações, e 04 para santistas
São Paulo 1 x 0 Corinthians (à noite)
Árbitro: Raphael Claus (FIFA)
VAR
Rodolpho Toski Marques (FIFA-PR)
Item Técnico
Lance capital
Rafael Claus se encontrava em cima do fato, viu o explicito empurrar, mesmo assim, deixou de marcar falta claríssima cometida por Igor Liziero defensor são-paulino no instante que fez uso do ombro e braço esquerdo para atingir o costado do corintiano Danilo Avelar, com a redonda sobrando para são paulino passar para Hernandes cruza-la pro interior da área corintiana,
Fator
Que proporcionou a correta marcação da penalidade máxima cometida por Manoel defensor corintiano no oponente Vitor Bueno,
Batida
Por Reinaldo, findada no fundo da rede, decretando a vitória do tricolor
Protocolo VAR diz:
Uma revisão pode ocorrer quando o jogo é interrompido, desde que o árbitro não tenha permitido que o jogo seja reiniciado.
Que
só a fase da jogada que leva a um incidente de gol, pênalti seja revisado, ou seja, do ponto onde a equipe atacante obteve posse da bola pela última vez e deu início à fase do jogo que levou ao incidente do gol/penal
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 01 para defensor corintiano
Conclusão
Corinthians prejudicado
26ª Rodada da Série A Brasileirão 2019 – Quarta Feira 16/10
Fortaleza 1 x 2 Flamengo
Árbitro: Paulo Roberto Alves Junior (PR)
VAR
Wagner Reway (FIFA- PB)
Item Técnico
Três fatos:
1º – No ato, acertou na sinalização da penalidade máxima favorável ao Fortaleza,
– cometida pelo oponente Pablo Mari no instante que usou a mão do braço esquerdo para desviar trajetória da redonda,
VAR
Ouvido, infração confirmada
Penalidade
Batida por Bruno Melo, findada no fundo da rede; Fortaleza 1 x 0
2º – Depois da cobrança do escanteio, lado esquerdo ataque flamengo,
Na
Descida da redonda, respetivamente, subiu: Juan Quinteiro defensor fortalezense (com braço aberto e acima do ombro), e, oponente Rodrigo Caio
Cabeceada
Por Rodrigo Caio a redonda mudou a trajetória depois de bater no braço do defensor da equipe oponente
VAR
Comunicou irregularidade, árbitro através monitor, viu e reviu, voltou pro campo apontando a marca da cal: penalidade,
Cobrada
Por Gabriel, concluída no fundo da rede, refrega empatada 1 x 1
3º – Entendo que precedendo o segundo gol flamenguista marcado por Reinier, ocorreu anomalia:
Explico
Antes da cobrança do arremesso lateral acontecido lado esquerdo do ataque,
– próximo área grande da equipe da casa, com árbitro bem colocado e tudo notando,
– visualizou a entrada de outra bola no campo de jogo;
Portanto
Teve tempo hábil e deveria ter evitado ou mandado voltar à cobrança do arremesso lateral, vez que:
Diz a Regra 05
O árbitro deve parar a contenda se uma segunda bola, outro objeto ou um animal entrar no campo de jogo.
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 01 para defensor da equipe mandante e 03 para visitantes
Goiás 2 x 2 Corinthians (Teipe do lance)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhaes (FIFA- RJ)
VAR
Carlos Eduardo Nunes Braga (RJ)
Item Técnico
O segundo e gol do empate corintiano foi marcado por interferência e submissão do árbitro após
Saliento
Estando em cima do fato, no ato, corretamente, Wagner do Nascimento Magalhaes nada marcou
VAR
Sugerir que revisse o lance da não intencional batida da bola no braço de defensor do Goiás,
Monitor
Contradizendo-se o boto-branco acatou, foi pro monitor, reviu o lance voltou apontando a marca da cal
Penalidade
Cobrada por Gustavo, findada no fundo da rede
Concluo
Goiás prejudicado
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 03 para defensores da equipe mandante e 03 para visitantes
Cartão Vermelho: Raphael Moura e Michael da equipe mandante
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Política
Tudo ou nada
Que quer Bolsonaro? Que projeto inspira sua desembestada atuação?
Chacrinha não está com nada. Ele dizia que veio para confundir, mas isso foi antes de Jair Bolsonaro. Bacalhau na plateia, roda, roda, Teresinhaaaa!!! — as confusões do homem da buzina não são nada, ou antes são modelos de ordem, perto das confusões do capitão. Ao aconselhar um entusiasta na fila do gargarejo, junto à grade do Alvorada, a não se filiar ao PSL, e ao qualificar de “queimado” o presidente da sigla, Luciano Bivar, Bolsonaro desencadeou a guerra civil nas hostes do antigo partido de aluguel, transformado em milionário aconchego do bolsonarismo, e destampou fúrias de que mesmo a oposição ainda não fora capaz.
O senador Major Olímpio, até a véspera um baluarte do governismo, denunciou a “mania de príncipes” dos filhos de Bolsonaro. Carlos, um dos filhos, respondeu que Olímpio era o bobo da corte. A Polícia Federal fez operação para devassar as contas de Bivar, acusado de desviar o dinheiro reservado às candidaturas femininas. O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir, vingou-se convidando Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz a “prepararem um cafezinho” pois em breve também receberiam visita dos federais. O mesmo Delegado Waldir, para culminar, encaminhou o partido à obstrução, juntando-se ao PT, PSOL e PCdoB, na votação de projeto que rearrumava os cargos no Palácio do Planalto, de interesse do governo.
Que quer Bolsonaro? Que projeto inspiraria sua desembestada atuação? Em cerimônia na Marinha, três dias depois da conversa junto à grade do Alvorada, ele começou dizendo: “Meu partido é o Brasil”. É pedir demais que Bolsonaro preste atenção ao que diz, e pedir ainda mais que entenda o alcance do que diz. Partido, como a palavra indica, é a expressão política de uma parte de determinada comunidade. Em países organizados, cada parte expressa uma visão de mundo. Em desorganizados, como o Brasil, uma minoria possui representatividade, outros são ajuntamentos casuísticos ou coisa pior, mas todos continuam sendo partes. Portanto, o Brasil não pode ser um partido, não pode se partir. Deve abrigar suas diferentes partes, ou será identificado com um projeto de Estado totalitário.
Bolsonaro continuou: “Temos inimigos dentro e fora do Brasil. Os de dentro são os mais terríveis. Os de fora venceremos com tecnologia, disposição e dissuasão”. Ao referir-se a ataques recentes contra “nossa soberania na Amazônia”, fez sobrar para a França à menção aos inimigos de fora. Ora, comemorava-se na ocasião a conclusão de uma etapa do submarino Humaitá, construído em parceria com a França. A confusão, dessa vez, como as do Chacrinha, virava comédia: o presidente ameaçava combater o parceiro no negócio. Já a menção aos “inimigos” internos, ainda mais que classificados como “os mais terríveis”, ficava mais para a tragédia. Inimigos destroem-se, como na guerra — e a destruição aparentemente não se dirigia apenas a Lula e ao PT, mas incluía o governador Wilson Witzel, que estava ao seu lado e a quem nem cumprimentou. Witzel e João Doria são desafetos porque acalentam pretensões presidenciais.
Bolsonaro já passou por oito partidos. Partidos são para ele uma perfumaria burocrática, e tanto faz, na abundante oferta do Centrão, aderir a este ou a aquele. Já entabulou negociações com cinco, para o futuro, segundo a advogada que trata de sua saída do PSL. O que der mais vantagens leva. Ao dizer que seu partido é o Brasil, o presidente diz de quebra que o Brasil é ele — o que conduz a uma reflexão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no prefácio do novo volume de seus Diários da Presidência:
“Os autoritários assumem que sua verdade é o Bem. Os demais estão em erro, são percebidos como a encarnação do Mal. Os democratas têm dúvidas, embora acreditem em seus ideais. Não procuram impor o que creem nem afastar da vida pública os que deles discordam. Preferem convencê-los a vencê-los pela autoridade. Convencer significa vencer juntos: há que dar ao adversário a chance de imaginar que ele também ganha algo com a vitória dos que mandam”.
Que quer Bolsonaro? Já temos condições de responder à pergunta: ele quer a ditadura. Não que vá acontecer, tomara que não, mas quem não gosta de partidos, mediadores necessários à vida democrática, quem se arroga incorporar o Brasil, como coisa fundida à sua pessoa, e quem se atribui o objetivo de destruir os inimigos só pode desejar a ditadura. Diga ele o que disser em contrário, é nesse sentido que o educou, e é para onde o orienta seu arcabouço mental. O jogo que ele embute é de tudo ou nada.
Autoria do jornalista Roberto Pompeu de Toledo – Publicado na edição nº 2657 da VEJA
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Finalizando
“As ditaduras fomentam a opressão, as ditaduras fomentam o servilismo, as ditaduras fomentam a crueldade; mas o mais abominável é que elas fomentam a idiotia”
Jorge Luís Borges – foi um escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino
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Chega de políticos Parlapatões, Corruptos e Corruptores
Se liga São Paulo
Acorda Brasil
SP-19/10/2019
Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana, que foi ao ar em nosso canal do YouTube.
Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:
*A coluna é também publicada na pagina http://esporteformigoni.blogspot.com
*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.