A rodada de ontem do Campeonato Brasileiro serviu para exemplificar as razões de dois jogadores reconhecidamente talentosos possuírem trajetórias distintas no futebol mundial.

De um lado, aos 36 anos, dono de uma coleção de conquistas rivalizada por poucos no planeta, estava Daniel Alves, estreando no São Paulo, correndo como se fosse juvenil, mas com a dez nas costas e a sabedoria acumulada.

O sucesso parece perseguir seu esforço, tanto que foi seu o único gol do embate contra o Ceará, garantidor da vitória Tricolor.

Do lado oposto a tudo isso estava em campo, pelo Fluminense, Paulo Henrique Ganso, 29 anos, jogador de poucos êxitos e fracasso retumbante da Europa.

Talentoso, mas boicotador da própria carreira.

Ganso anda em campo, como se tivesse raiva de saber jogar futebol e contribuiu, perdendo gol quase feito, para a derrota do Fluminense diante do fraquíssimo CSA, em casa, por um a zero.

Os tropeços acumulam-se ao longo de sua triste jornada.

Quando voltou ao Brasil, Ganso disse estar em busca de renascer para a Seleção, mas, ao que parece, padecerá, talvez até no banco de reservas, na segunda divisão.

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