Antes, durante e depois da partida contra o Corinthians, o treinador do Palmeiras, Luis Felipe Scolari, tratou de maneira ríspida jornalistas que, de maneira pertinente, questionaram sobre o episódio em que a facção criminosa ‘Mancha Verde’ ameaçou-lhe, publicamente, de morte.

Felipão foi inteligente em não querer tocar no assunto, evitando que o falatório persistisse por mais alguns dias, mas não precisava ser deselegante ao fazê-lo.

Resta saber agora que medidas práticas, ainda que não divulgadas, serão adotadas pelo treinador sobre a convivência com essa gente em seu período de Verdão.

Ignorá-los (incluindo o conselheiro Paulo Serdan, líder da facção), talvez, seja a melhor solução.

Mas a proximidade com madame Leila Pereira permitiria, talvez, pedir-lhe sanções mais graves aos marginais, que não temem a polícia nem o MP-SP, com quem, frequentemente, dividem xícaras de café em reuniões sempre inconclusivas.

Ou seja, cortar o dinheiro (do patrocínio) que banca, indiretamente, suas operações, permissoras que dezenas deles possam abrir mão do mercado de trabalho para ameaçar pessoas durante um dia de semana, em horário comercial.

Não há quadrilha que resista à falta de recursos.

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