Morreu, vítima de complicações oriundas de um infarto, o jornalista Clóvis Rossi, aos 76 anos de idade.
Disse a filha, Cláudia, em telefonema a Juca Kfouri:
“(…) teve um infarto na sexta-feira, pôs cinco stents e voltou para casa ontem pela manhã. Estava ótimo, passou mal e morreu de repente”
Trata-se de grande perda para o jornalismo.
Ontem, sua última coluna, publicada na FOLHA, intitulada “Boletim Médico”, um Clóvis Rossi esperançoso e divertido tratou sobre o assunto:
Boletim Médico
Explicação para a ausência
Serve a presente coluna para explicar minha ausência desde domingo (09) das páginas desta Folha.
É uma satisfação devida ao leitor, se é que há algum. Sofri um micro-infarto na sexta (7), fiz a angioplastia, recebi um stent e, na terça (11), outra angioplastia, com mais quatro stents.
Tudo correu perfeitamente bem, graças à extraordinária eficiência e rapidez de atendimento do hospital Albert Einstein, tanto em seu pronto-socorro, no Ibirapuera, como no próprio hospital, no Morumbi.
E, claro, graças ao Dr. José Mariani, do setor de Hemodinâmica, que colocou os ‘stents’, ao meu médico de toda a vida, Giuseppe Dioguardi, e a meu irmão, também médico, Cláudio Rossi.
A alta está prevista para esta quinta-feira (13) e, como o músculo cardíaco não chegou a ser afetado, pretendo retornar à atividade profissional normal na próxima semana.
Agradecimento também aos companheiros da FOLHA que me ampararam e até mentiram dizendo que estavam sentindo minha falta.