Ontem (17), mais uma vez jogadores brasileiros (e um argentino que joga por aqui) proporcionaram espetáculo deprimente de má-educação ao, seguidamente, e acintosamente, reclamarem de marcações da arbitragem de campo e do VAR, na finalíssima entre Grêmio e Inter, que ficou paralisada nove minutos por conta disso.
Está mais que na hora dessa situação ter um basta.
A Comissão de Arbitragem precisa respaldar os árbitros, que temem punir os atletas e, politicamente, sofrerem sanções, para que estes possam, de maneira independente e necessária, educar os “espertalhões”.
Somente quando jogadores e demais trapaceiros começarem a ser expulsos, frequentemente, por conta desses desatinos, o futebol brasileiro, principal foco desse tipo de comportamento em todo o planeta, avançará.
Não tem segredo: estipula-se que apenas o capitão das equipes poderá falar com o árbitro – regra que até a várzea respeita, com os demais sendo, imediatamente, colocados para fora ao menor gesto de desrespeito.
Duas ou três partidas encerradas por falta de jogadores serão suficientes para algum aprendizado.
O que não pode é o futebol e seu publico permanecerem reféns de quem procura vencer os jogos na intimidação, não pela excelência da prática esportiva.