Dando sequência ao procedimento de “jogar para a torcida” em nítida tentativa de desviar o foco da incompetência para imputar à arbitragem a culpa por mais um fracasso esportivo, o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, diz agora que o clube está “rompido com a FPF”.

Trata-se, evidentemente, de manobra para inglês ver.

Na prática, apesar da condições impostas (algumas até interessantes, como a exigência de árbitro de vídeo) para retomar o casamento, após período em que as disputas dos próximos campeonatos tomarão o interesse do torcedor, na volta do paulistinha, tudo será como sempre foi.

Galiotte já demonstrou sequer possuir força para contrariar a patrocinadora do clube, quando mais liderar uma revolução.

O problema do Palmeiras, que o discurso de perseguição da arbitragem quer ocultar, são as estranhas contratações, quase todas por critérios nada técnicos, executadas por um diretor tratado no meio esportivo como “espertalhão”, que desviam dinheiro palestrino ou de seus parceiros para a lata do lixo ou ao bolso de meia dúzia de afortunados.

Nessa toada, não há treinador que dê jeito.

Por fim, ao aliar-se à Wtorre, que nitidamente prejudica o clube na execução de contrato, além de facilitar a vida dos donos da Crefisa na política alviverde, Galiotte demonstra mais amor pelo que esses procedimentos podem lhe ocasionar, pessoalmente, do que pela agremiação que deveria defender.

Assistindo a isso tudo, os cartolas da FPF certamente dão de ombros, sabedores de que o ‘ameaçador” é mero garoto de recados de gente com quem poderão, tranquilamente, se acertar futuramente.

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