Sem dinheiro em caixa e com a credibilidade em baixa diante de tantas incursões em noticiários policiais, o Corinthians, que seria “salvo” pelas promessas do diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg, caiu na realidade.
A herança, por ironia do destino, caiu no colo de quem organizou o caos.
Alheio aos graves problemas, entre os quais equipe de futebol cada vez menos qualificada, contas atrasadas, apropriação de dinheiro que deveria ser repassado ao fundo gestor do estádio, etc, conselheiros alvinegros, em troca de apoio à gestão, tem conseguido “se virar” no Parque São Jorge.
Desembargador empregando filhos, ex-diretor de futebol gerindo camarotes de Itaquera e obras na sede social e por ai vai.
Mas nada é mais acintoso do que observar, ao final das partidas, jogadores do Corinthians promovendo a marca de roupas “Tudo Tranquilo”, do conselheiro, que até outro dia era vice-presidente, André Negão, chefe de gabinete do deputado federal Andres Sanches.
Ontem, em entrevista após a derrota para o fraco Bragantino, em pleno Pacaembu, por três a dois, o goleiro Cássio, que é obrigado, por contrato, a se posicionar em frente ao banner dos patrocinadores alvinegros, utilizava-se de boné com a propaganda do cartola alvinegro.
Fosse qualquer outra marca e seria punido pela diretoria do clube.
Andres Sanches (presidente), Luis Paulo Rosenberg (marketing) e Olivério Junior (comunicação) fingem nada ver, não se sabe por medo ou por estarem, de alguma maneira, sendo também, assim como devem estar os atletas alvinegros, beneficiados com a exposição.
Somente o Corinthians, maior “vitrine” do futebol brasileiro, nada tem recebido para fazer a referida propaganda.
março 19, 2018 às 9:12 pm
Boné, mochila… tênis
Desde sempre fazem isso. Complicado é tal empresa ser do filho de um conselheiro.