O parecer de uma auditoria, exibido na última reunião do CD palmeirense, é esclarecedor, e, por que não, alarmante.
Paulo Nobre consta como credor de R$ 75,1 milhão do Palmeiras, clube em que ocupa o cargo de presidente, e não bancos, como se dizia.
O que fez para conseguir o dinheiro, como pessoa física, pouco importa, mas precisa ser detalhado ao clube, que não pode correr riscos desnecessários,
A verdade é que se o Verdão deve a alguém, e vai pagar juros por isso, não são para bancos, e sim para alguém que, daqui algum tempo, pode até estar posicionado na oposição do clube.
Ou seja, a atitude é absolutamente temerária, não deve ser aplaudida, como vem sendo, e sim rechaçada.
Dá uma falsa impressão, ainda, para quem está de fora, de boa situação financeira, com as contas pagas, etc., quando, na verdade, o buraco está só aumentando.
Agora, ainda pior do que o relatado acima, foi a constatação de que os empréstimos do presidente foram realizados sem documentação comprobatória, ou seja, na base do bigode.
Oficialmente não há como comprovar origem do dinheiro, nem, no caso reverso, que o clube deve ao dirigente.
Uma situação inaceitável, e que deve ser regularizada, a bem da verdade, e de todas as partes envolvidas no negócio.