No último dia 16, o Corinthians acertou, na Justiça, pagamento de R$ 1 milhão ao obscuro agente de jogadores Clovis Henrique, pela intermediação de Gustagol ao clube de Parque São Jorge.

25% de R$ 4 milhões, pagos pelo clube por apenas 45% dos direitos do atleta (35% são do Criciúma e 20% do Taboão da Serra).

O salário de Gustagol é de R$ 200 mil mensais (um dos maiores do elenco) pagos para que atue por outras equipes (o atacante está agora no Fortaleza).

Nos últimos dias, o Timão pagou 30% de comissão a Giuliano Bertolucci, amigo de Andres Sanches e Kia Joorabchian, pela negociação do jogador Jô, além de R$ 5 milhões para trazer Vitor Junior, do agente Fernando Garcia – também próximo do deputado, mesmo estando o atleta sem clube, ou seja, o acerto teria que ser gratuito.

No caso de Gustagol e Vitor Junior a desculpa é a mesma: pagamento de luvas.

Todos os jogadores (profissionais e amadores) ligados a Carlos Leite (acusado de comprar votos para o grupo de “situação” no Parque São Jorge), atuantes no Corinthians, foram contratados ou anteciparam as renovações.

Evidentemente não se trata de coincidência a efetivação destes acordos no mês que antecede as eleições alvinegras em que, pela primeira vez numa década, o atual grupo gestor se vê muito ameaçado de deixar o poder.

A “Renovação e Transparência”, para garantir a sobrevivência daqueles que, há anos, não obtem recursos doutro meio de vida, esfacela ainda mais os caixas do Corinthians, jogando sujo com a agremiação.

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