Por conta da repercussão negativa do gol de Jô, marcado com o braço contra o Vasco da Gama, em escandaloso erro de arbitragem, o presidente da CBF, Marco Pplo Del Nero, atropelando decisão de sua diretoria de arbitragem, decidiu-se pela implementação imediata do árbitro de vídeo.

Se a evolução tecnológica se faz necessária, o método utilizado para implementá-la, na correria, sem preparar adequadamente os profissionais responsáveis por operá-la, trata-se de mais um grave equívoco da Casa Bandida.

Todos os testes realizados no Brasil, até o momento, não por conta do equipamento, mas da inabilidade de árbitros operadores, foram desastrosos.

Não há critério definido sobre quais lances seriam passíveis de observação, nem de quem seria o responsável por solicitar a ingerência, se somente o árbitro de campo ou também os que trabalham externamente.

Outro equívoco é o fato da CBF revelar que a prática não se dará, segundo versão oficial, por questões técnicas, em todos os jogos do campeonato, mas apenas naqueles escolhidos pela Comissão de Arbitragem.

Trata-se de um direcionamento obscuro, questionável por conta da falta de isonomia, que levará a suspeitas diversas.

Com essa atitude, de acelerar o que já está atrasado, por conta da incompetência notória da cartolagem, a implementação da tecnologia, que, se bem utilizada, seria uma boa solução para dissipar dúvidas do jogo, poderá virar mico, ocasionando ainda mais problemas, além de desgaste popular do procedimento .

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