Por decisão da 16ª Promotoria de Investigação criminal do MP-RJ, o empresário Fernando Garcia, irmão do dono da Kalunga, Paulo Garcia, foi indiciado criminalmente por “associação criminosa”, antes denominada “formação de quadrilha”.
O indiciamento foi assinado pelo delegado Ricardo Barbosa.
Diz o art. 288, CP:
Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes: (Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013) (Vigência)
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013) (Vigência)
Os demais indiciados, no Inquérito do MP nº 2017.00038.104, são: Reinaldo Buzzoni (Diretor de Registros da CBF), Elenko Sports (empresa de Fernando Garcia), Ponte Preta, CBF, Penapolense, ASA de Arapiraca e o jogador Wanderson de Macedo Costa.
A primeira audiência será realizada na próxima terça-feira (21) na 1ª Vara de Criciuma (onde se dá também a investigação).
Desde alguns anos a Ponte Preta tornou-se preposta (consciente) de ações suspeitas de Fernando Garcia, razão pela qual boa parte dos jogadores transacionados pelo Corinthians (um de seus quintais) frequentarem a equipe campineira.
Para entender melhor o caso, que envolve fraude em registro da CBF, basta clicar nos links a seguir:
Empresário denuncia fraude em registros da CBF, com a participação de clubes e agente de jogador
Sobre as investigações de fraudes cometidas por Fernando Garcia e CBF
MP do Rio de Janeiro investiga supostas práticas criminosas de Fernando Garcia em conluio com a CBF
MPF investigará CBF, clubes e empresário Fernando Garcia (Kalunga)
Ministério Público receberá denúncia de estelionato contra CBF, Penapolense e Fernando Garcia
“Erro” da CBF e malandragem de Fernando Garcia podem complicar a Ponte Preta