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Revelamos, ontem, que o grupo Iguatemi fez proposta para conselheiros da Portuguesa, em reunião do COF, de pagar R$ 160 milhões à vista, mais R$ 500 mil mensais, para demolir o Canindé e, no lugar, levantar um Shopping com estádio para 15 mil pessoas ao fundo.

Lusa tem menos de um mês para analisar proposta do grupo Iguatemi

A ideia divide opiniões.

Há quem defenda ainda o tombamento do estádio, principalmente após descobrir que a referida proposta estava engavetada, há meses, e somente foi apresentada ao Conselho um dia após a renúncia do presidente do clube, que abandonou o cargo pressionado por “cardeais” da Lusa.

Pegou mal.

Ainda mais porque os tais “homens ilustres” do clube possuem histórico de assaltos frequentes aos cofres da entidade.

Durante a apresentação do projeto do estádio, o texto da construtora gerou também algumas saias justas:

  • É descrito um estádio para 30 mil, construído, inicialmente, para 25 mil, mas, em verdade, será de 15 mil.
  • Há um trecho que diz: “o time da Portuguesa é um time de pouca expressão no cenário nacional”, o que, por razões evidentes, não se trata de verdade.

O dilema agora é: que caminho seria melhor para reconstruir a Portuguesa?

Apostar no tombamento, salvar o patrimônio, tentar limpar o conselho, mas permanecer devedora de uma fortuna ou apostar no negócio do estádio, sanear parte das dívidas e correr o risco de jogar o clube, novamente, nas mãos de conselheiros assaltantes ?

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