Conversamos, ontem, sob promessa de sigilo, com um dos diversos agentes que estão tentando negociar os “naming-rights” do estádio de Itaquera, utilizado pelo Corinthians.
As revelações não surpreendem:
“(…) mais difícil do que fechar o negócio é tratar com o Kia Joorabchian, que está pedindo 20% de comissão e tem em mãos uma carta de autorização do Corinthians, assinada pelo presidente, para negociar.”.
“A assinatura ? É de um tal Roberto (de Andrade)”.
“Chegamos ao valor de R$ 300 milhões, parcelados em 40 vezes de aproximadamente R$ 8 milhões mensais (incluída a correção), mas o tal do Kia insiste que o pagamento da comissão, uma paulada de 20%, que dá R$ 60 milhões, tem que ser a vista, sem interferir no valor que o clube receberá, pagos na Inglaterra.”.
“Isso é uma loucura ! Não dá margem nem para que eu ganhe o meu (dinheiro). Porque o cara alega que os 20% são dele e dos parceiros, e que eu devo tomar da empresa a minha parte.”
“A operação financeira seria: R$ 360 milhões para o Corinthians (somente R$ 300 milhões, parcelados, entrariam no clube). Destes, R$ 60 milhões depositados à vista na Inglaterra e o restante em 40 parcelas de R$ 8 milhões na conta do fundo que administra o estádio.”
“Não vou revelar o nome da empresa, mas já foi comentada. O negócio agora esfriou… não gostaram do que souberam sobre as negociações. Eu estou fora, não sento mais com esses caras.”