No próximo dia 31 de julho, o Brasil presenciará um dos maiores escárnios de toda a sua história, a representação suprema da imoralidade humana, símbolo absoluto da falta de cultura popular e exploração, estelionatária, da fé dos desprovidos, com a inauguração do autodenominado “Templo de Salomão”, de propriedade da IURD e seu dono, o ex-macumbeiro Edir Macedo.
Local que servirá de referência para novos golpes em nome de “Deus”.
Pior do que a impunidade absoluta dessa gente, que faz fortuna a margem da Lei, porém sem ser, como deveria, por ela “incomodada”, será a presença da presidente Dilma Rousseff (PT), prestigiando o evento.
Ou seja, a Chefe suprema do país chancelando a indecência, certamente, cercada por diversos políticos e celebridades, ávidos pela exposição, mesmo sabedores de que, indiretamente, contribuirão para fomentar a presença futura no espaço de novas vítimas.
No mínimo, R$ 500 milhões (sem contar as nebulosas aquisições de terrenos e imóveis – alguns por três vezes o valor real de compra) foram gastos para levantar a “igreja”, tratada por alguns, mais esclarecidos, como “Bingo” do Macedo.
Já passou da hora de um Governo sério – o que não é o caso do atual – tributar a prática desses comércios em nome de “Deus”, que tomam dinheiro de tantos para enriquecer – muito – tão poucos.
Embora, na verdade, com um pouco mais de coragem, o correto seria fechar tudo, prender os enganadores, tomar-lhes o dinheiro – que não é pouco – e investir o montante na educação e cultura da população, minimizando, por consequencia, a possibilidade de um númro maior de vítimas no futuro.