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Em maio de 2014, quando, na cúpula da oposição corinthiana, já se sabia que o candidato a presidência do Corinthians seria Roque Citadini, e na situação o nome de Roberto “da Nova” Andrade era dado como certo, o empresário de jogadores, Fernando Garcia, trabalhava arduamente para mudar o panorama.

Chegou a expressar, publicamente, no facebook de André Negão (braço direito de Andres Sanches, que, no final, entrou na chapa situacionista como vice), os seus objetivos:

“Apoio o André totalmente para Presidente.”

“Não, e apoio de verdade mesmo. André é corinthiano de verdade.” (em resposta a questionamento de internauta sobre ser irmão de Paulo Garcia).

“André é corinthiano de verdade”.

“Por isso tudo peço a todos, inclusive ao Paulo Garcia, meu irmão, que é um grande empresário e corinthiano: apoie o André para presidente! Nesse momento é o melhor para o Corinthians.

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Meses depois, por “encanto”, Fernando Garcia, no estilo “cavalo de tróia”, declarou votar em Citadini (para retirar-lhe alguns votos), sabedor de que a vitória do grupo que de fato apoiava, mesmo com Negão ocupando apenas a vice-presidência, seria extremamente benéfica à continuidade de sua relação promíscua com o Corinthians.

Aliás, até os dias atuais espera-se o cumprimento da promessa do empresário, e de seu irmão, de que entregaria a carteirinha de sócio, insatisfeito com as “maldosas” ilações feitas pela imprensa, e alguns conselheiros, contra os apelidados “atos de caridade”, que, na verdade, tratavam-se de negociatas obscuras de atletas, disfarçadas de empréstimos.

Descumprir promessas, dissimular apoios, esconder a verdade, convenhamos, procedimento habitual entre os “Garcias”.

Aliás, Fernando está sendo investigado pela FIFA por fraude na transação do zagueiro Cleber, que poderá ocasionar sanções ao Corinthians, que teria facilitado, e nada recebido (o clube, não os dirigentes), na operação.

Enquanto isso, Paulo Garcia, irmão do “benemérito” agenciador de atletas, doou R$ 600 mil a Andre Sanches (chefe de Negão) roeu a corda da oposição, lançou-se candidato, atrasou ao máximo a retirada da candidatura, direcionou seus correligionários a boicotar as votações do nome que dizia apoiar e hoje negocia apoio financeiro a campanha do ex-bicheiro, referido na matéria.

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