marin maluf

No último dia 10 de fevereiro, a OAB, em sua 2.365ª reunião de Conselho, aproveitou-se da ocasião para estreitar laços com o presidente da CBF, José Maria Marin.

Bajulou, com discursos constrangedores e desprovidos de verdade sobra a vida do dirigente, e foi bajulada, com a entrega de uma joia de ouro, em formatro de símbolo da CBF, ao presidente da OAB, Marcos Costa, que não recusou.

Presente ao encontro estava também o ex-árbitro e agora comentarista Salvio Spinola, figura carimbada em diversas reuniões da cartolagem, demonstrando, claramente, o valor e os “deveres” a serem seguidos pelo profissional da arbitragem para que possa ter a possibilidade de ostentar, mesmo as vezes sem merecer, um distintivo da FIFA no uniforme.

Por pouco Spinola não lambeu o chão pisado por Marin no local, embora, há quem diga que chegou a fazê-lo, de maneira figurada, noutras ocasiões, digamos, mais reservadas.

Triste retrato de uma OAB, que já foi referência de luta contra a ditadura, num pais cada vez mais dominado por grupos que nem sequer são mais tratados como quadrilha após decisão recente, e lamentável, do STF.

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