Pato repetiu umas seiscentas vezes, em sua apresentação no São Paulo, o mantra: “eu sou muito trabalhador…”.
Freud explica.
Se é difícil convencer quem sempre acompanhou sua carreira, torna-se ainda mais complicado acreditar em si próprio, razão da necessidade das diversas repetições.
Do restante da entrevista, além dos lugares comuns e o discurso ensaiado, ficou apenas a certeza de que o jogador deveria ser proibido, por contrato, de denegrir a própria imagem ao demonstrar incrível dificuldade de raciocínio e expressão com a lingua pátria.
Seja ela italiana ou a portuguesa.
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