Pela falta de boas opções, além da instabilidade física de Fred, o nome do atacante Adriano, agora no Atlético/PR, voltou a ser mencionado como possibilidade para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo.
Acho improvável, principalmente pelo sistema rígido de preservar o grupo do treinador Felipão.
Não se discute a qualidade técnica do jogador, embora, seja difícil prever como se comportará nas próximas partidas, após quase dois anos afastado dos gramados.
Como “História do Futebol”, a convocação de Adriano seria interessante, principalmente se o Brasil vencer o Mundial, mas absolutamente injusta para quem combate hábitos absolutamente reprováveis, ligados ao pior tipo de criminalidade.
Uma espécie de final feliz para quem passou a vida cometendo atitudes deploráveis.
E, não estamos tratando aqui de suas irresponsabilidades como profissional – notórias – nem da patologia que, talvez, tenha proporcionado muitos de seus problemas.
Erros são perdoáveis, se o profissional realmente se arrepender e mudar a conduta, assim como doença não tem que ser julgada, e sim, tratada.
Imperdoável, porém, é o que Adriano financia, direta e indiretamente, nos morros que frequenta, e que deveriam ser punidos, com absoluto rigor, impedindo-o, até, talvez, de estar em liberdade.
Assunto conhecido de muitos, mas tratado por poucos.
Alguns por acreditar que a patologia é responsável, também, pela proximidade com a criminalidade, teoria que o blog contesta, por conhecer gente com problemas semelhantes, sem a condição financeira do jogador, mas incapazes de aproximarem-se da delinquência.