Em outubro de 2006, na gestão Dualib, o Corinthians foi autuado pela Secretaria da Receita Federal, por dívidas fiscais no valor de R$ 38 milhões, inclusos encargos.
Um mês depois, através do advogado Heraldo Panhoca, o clube ingressou com defesa no órgão.
Na sequencia, Dualib foi afastado e Andres Sanches eleito presidente.
Por orientação do Dr. Sergio Alvarenga, líder do grupo “corinthianos obsessivos”, recém alçado, à época, diretor jurídico, decidiu-se pelo calote à dívida, acreditando que o Governo, em breve, salvaria as finanças do clube.
Atitude que demonstra bem o nível moral e ético das pessoas que pregavam “Renovação e Transparência”, no Parque São Jorge.
“Você é um bobo ! Ninguém paga imposto no Brasil…” disse Alvarenga ao associado Ciborg, anos atrás, que protestava contra o não pagamento das dívidas fiscais pelo Corinthians.
O tempo passou, Alvarenga permaneceu na diretoria após a eleição de Mario Gobbi, a ação continuou, o socorro, embora prometido, sete anos depois, ainda não chegou, e a pendência fiscal alvinegra saltou de R$ 38 milhões para impagáveis R$ 200 milhões, que, somados à dívida total do clube (sem o estádio), ultrapassa inacreditáveis R$ 400 milhões.