Entre os itens inclusos na luta para evitar violência nos estádios de futebol está a correta proibição de comercialização e consumo de bebidas alcoólicas nas referidas praças.
Não é questão de puritanismo, mas de inteligência.
É obvio que a ingestão de álcool em eventos de grande presença de público é estimulante para confusão.
Há, evidentemente, pessoas controladas, mas não dá para correr o risco destas próprias tornarem-se vítimas das que não são.
Na última sexta-feira, anos após dura batalha para proibir a venda de cervejas nos estádios, uma lamentável decisão da 12ª Secretaria dos Juizados Especiais de Curitiba restabeleceu a comercialização, em todo o Brasil.
Mesmo se a CBF quiser recorrer (terá interesse ?), somente após o julgamento do mérito da ação, anos depois, a paralisação seria retomada.
Tempo suficiente para prejuízos humanos incalculáveis.
Lamenta-se, também, o posicionamento público à favor da liberação, divulgado em algumas mídias, do advogado João Henrique Chiminazzo, que trabalha, nos bastidores, para o Bom Senso FC, além de ser procurador de Paulo André.
Espera-se, apenas, que o grupo não encampe a ideia, apesar de que muitos possuem a dificuldade de entender que não se trata de uma batalha contra a cerveja, mas sim de evitar que ela seja utilizada como combustível para a realização de barbaridades.
Em tempo: este jornalista bebe cerveja e, mesmo assim, é contrário a que a bebida seja comercializada em estádios de futebol.