Fogo amigo: Raul Corrêa da Silva aprovou manifesto contra Rosenberg

Ontem, durante todo o dia, o diretor financeiro do Corinthians, Raul Corrêa da Silva, admitiu publicamente, em diversas mídias, que o Corinthians deve, apenas a seus jogadores, R$ 10 milhões.

Informação que publicamos, dias atrás, e que foi negada, via redes sociais, pelo ex-presidente do clube, Andres Sanches.

Corrêa disse ainda que, para agravar mais a situação do clube, há meses não consegue receber as parcelas do patrocínio da CAIXA, devido à falta da CND (Certidão Negativa de Débitos), fato que, certamente, está contribuindo, também, para o atraso nas tratativas de libertação do dinheiro do BNDES.

Fato é que se Raul Corrêa, atritado tanto com a atual gestão – da qual faz parte – e também com o outro lado da mesma moeda, liderado por Sanches, decidiu mudar de postura e escancarar o que sempre ajudou a esconder, o ex-presidente alvinegro manteve a sua, ou seja, faltar com a verdade, sempre, sem o menor constrangimento.

Uma verdadeira rede de mentiras, e verdades ocasionais, em que soluções quase não aparecem, abafadas pela bola de neve, enorme, que começou a ser desenhada no final de 2007, ano em que o clube de Parque São Jorge deixou de lado a administração baseada em realidade de recursos para se aventurar numa montanha russa de gastos e sonhos irrealizáveis.

Uma hora a bolha iria estourar, e, tudo indica, estourou.

E as contas do estádio nem chegaram ainda…

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