Jogando com seu toque de bola exuberante, contra um adversário que, apesar de inferior, merece destaque pela coragem e dignidade, o Bayern de Munique sagrou-se campeão mundial ao vencer o Raja Casablanca, por dois a zero, no Marrocos.

Mais um brilhante trabalho deste treinador genial de nome Pepe Guardiola.

O torcedor do Galo, que estava no estádio, apesar da decepção, deve ter imaginado a sorte de não estar nesse embate, em que o massacre, tudo indica, seria o resultado mais provável.

A partida começou, como se esperava, com o Bayern no ataque, mas o Raja, corajoso, tentando o contragolpe.

Porém, aos 6 minutos, em bobeada da defesa africana, Dante recebeu sozinho na área, em condição legal, e abriu o marcador para os alemães.

Na pressão do Bayern, aos 18 minutos, Alabá quase marcou de bico de chuteira, após assistência de Muller, de calcanhar, com a bola passando embaixo das pernas do goleiro, que se recuperou na sequencia.

Três minutos depois, Alabá fez grande jogada pela esquerda e cruzou para Thiago Alcântara, com enorme categoria, bater no canto esquerdo do arqueiro africano.

Dois a zero.

Com o placar favorável, os alemães diminuíram o ritmo, mas sempre tocando bola com inteligência, além da ótima marcação no setor ofensivo, forçando novos equívocos do adversário.

Porém, quem errou foi o goleiro Neuer, aos 37 minutos, quando tentou dar um chutão para frente e colocou a bola no pé do adversário, que bateu, com enorme perigo, à direita do gol, levantando o torcedor marroquino.

Um minuto depois, em contragolpe, Thiago Alcântara arrancou pela direita e bateu à esquerda da meta africana.

A primeira etapa terminou sob o emocionante e orgulhoso cântico de marroquinos orgulhosos pela postura de coragem de sua equipe em, dentro de suas limitações, enfrentar de peito aberto uma das mais poderosas equipes do futebol mundial.

Já o segundo tempo, para felicidade do amante de futebol, começou com o Raja partindo para cima do Bayern, sem medo, porém expondo-se aos contra-ataques.

Os alemães, experientes, cadenciavam a partida, administrando a vitória parcial.

Aos 11 minutos, de cabeça, os africanos quase diminuíram o marcador, mas Neuer defendeu bem, no meio do gol.

Cinco minutos depois, na característica de recuperar a bola no campo de ataque, a bola sobrou para Shaqiri, que acertou o travessão e quase marcou o terceiro do Bayern.

Aos 38 minutos, quando os alemães apenas esperavam o tempo passar, Neuer salvou gol de Mabid, com Ali, no rebote, batendo por cima.

Raja que, na raça, perdeu nova chance, aos 44 minutos, bem defendida por Neuer.

No final, o esperado título do Mundial de Clubes premiou a fantástica equipe do Bayern, que divide o protagonismo do futebol com o Barcelona, numa espécie de aperitivo do que está por vir no Brasil, em que Alemanha e Espanha, com as bases dos times citados, são francas favoritas a conquista do torneio.

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